Com intensificação do lockdown em São Paulo, Eduardo Bolsonaro dispara: “Ditadória!”

Nesta terça-feira, 03, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), decretou o retorno da “fase vermelha” por duas semanas no estado, que é o mais populoso do país, com 44,9 milhões de habitantes em 2021, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados.

A nova fase começará no sábado, a partir da meia noite, e terminará em 19 de março. Na cor vermelha, funcionam apenas setores como os de saúde, transporte, imprensa, mercados, farmácias, escolas e atividades religiosas. Além do mais, a gestão de São Paulo antecipou para as 20h o início do chamado “toque de restrição”.

“Quem não precisa circular, precisa ficar em casa entre 20h e 5h da manhã”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen. Diante disso, o deputado federal eleito por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, que também é filho do presidente da República, usou as redes sociais para criticar a medida do governador de São Paulo.

Ditadória declara lockdown severo em todas as cidades do estado e segue com o plano para destruir São Paulo”, diz a imagem postada pelo político de direita nas redes sociais, que ainda escreveu na legenda: “E no final já sabemos quem ele (Dória) irá culpar, né?”, referindo-se provavelmente a seu pai, Jair Bolsonaro.

Veja:

Imagem: Adriano Machado/Reuters

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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