Com irregularidades sanitárias, panificadora no setor Universitário é interditada

Uma panificadora localiza no Setor Universitário, em Goiânia, foi interditada em etapa da Operação “Olho Vivo” executada por equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor,  em parceria com auditores fiscais da Vigilância Sanitária Municipal e do Procon Goiânia. Segunda a Polícia Civil, foram encontradas várias irregularidades no estabelecimento. A operação atende pedido do Ministério Público Estadual.

Nesta quarta-feira (5), a equipe de fiscalização constatou no local o estado precário da estrutura física do estabelecimento comercial, além de condições higiênico-sanitárias inadequadas, conforme informou a polícia. Dentre as irregularidades, havia equipamentos encrustados de gordura, ralos abertos no setor de produção, alimentos acondicionados sem proteção dentro de freezers avariados e gotejando água por não estarem na temperatura adequada, geladeira enferrujada com água residual acumulada, quitandas e salgados expostos à venda sem data de fabricação e validade e produtos vencidos usados na fabricação dos alimentos.

Os fiscais também se depararam com aranhas, baratas vivas e mortas, roedores, bem como veneno para ratos espalhados no depósito aberto, em frente à cozinha.

O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal e aproximadamente 300 quilos de produtos impróprios para consumo foram apreendidos. Diante da evidência de crime contra as relações de consumo, o responsável pelo estabelecimento foi autuado em flagrante. A lei prevê detenção de dois a cinco anos, ou multa para este crime.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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