Com mais de 10 mil mortes em Goiás, Aparecida e Senador Canedo brincam com a Covid-19

Mendanha terá

Hoje Goiás alcançou a triste marca de 10 mil mortes devido a Covid-19, sem isolamento social, Goiânia nos próximos dias será a nova Manaus com colapso total nas unidades de saúdes, já existe fila de pessoas aguardando vagas para as UTIs.  O Governo de Goiás referendando pelo Ministério Público adotou o isolamento alternado, para os estabelecimentos comerciais sendo 14 dias fechados com e 14 dias abertos com restrições.

Na contra mão do decreto estadual, as cidades de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo adotaram decretos mais brandos, facilitando a movimentação das pessoas e a propagação da Covid-19. O prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB), que enfrenta a doença de perto, com seu pai contaminado e seu líder político que Maguito Vilela morreu vítima da doença, da sinais que vai rever o modelo de isolamento adotado na cidade.

Prefeito de Senador Canedo, Fernando Pelozzo (PSD)

Em Senador Canedo, uma das cidades mais ricas do estado o quadro é caótico, com estrutura precária para atender as vitimas da Covid-19, o prefeito Fernando Pelozo (PSD), publicou um decreto visando os interesses dos empresários.  Para ele o lucro é mais importante que a vida nesse momento.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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