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Com mansão de R$ 16 mi e 200 carros, Alexandre Pires é alvo por lavagem de dinheiro

Última atualização 05/12/2023 | 12:13

Com mansão avaliada em R$ 16 milhões e 200 veículos na garagem, o cantor Alexandre Pires virou alvo de investigações da Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira, 4. A PF realizou um mandado de busca e apreensão contra o artista no âmbito das investigações para desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na terra Indígena Ianomâmi. 

De acordo com as investigações, a PF aponta que o cantor pode ter recebido, ao menos, R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. As investigações são realizadas dentro da Operação Disco de Ouro e já foram cumpridos os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima e, também, de São Paulo e Santos (SP), Santarém/PA, Uberlândia/MG e Itapema/SC. 

Ainda de acordo com a PF, a operação é um desdobramento de uma ação que foi deflagrada, em janeiro de 2022, e foram encontradas 30 toneladas de cassiterita extraídas da Terra Indígena Yanomami na sede de uma empresa investigada, que estariam sendo preparadas para remessa ao exterior.

Para despistar a ilegalidade da extração do minério, o inquérito policial indica que o esquema falsificava a origem da cassiterita, declarando que seria um garimpo regular no Rio Tapajós, no município de Itaituba, no estado do Pará. A PF identificou também transações financeiras relacionadas à toda cadeia de produção do esquema. 

Portanto, a referida operação investiga, também, o crime de lavagem de dinheiro e chegou a Alexandre Pires, quando as movimentações financeiras de uma mineradora investigada foram rastreadas e, entre algumas contas bancárias, está uma do cantor. A PF informou que as investigações seguem em andamento. 

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