Com obras do BRT em curso, trânsito na Praça Cívica recebe desvios

obras Praça Cívica Goiânia

Na manhã desta terça-feira, 14, tiveram início obras do BRT Norte-Sul na Praça Cívica, em Goiânia. Por conta disso, alguns pontos do local terão desvios que durarão até o dia 10 de julho, de acordo com a previsão da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) da Prefeitura de Goiânia.

Desvios na Praça Cívica

As obras na Praça Cívica têm como objetivo remanejar uma adutora, isto é, uma tubulação de água, na principal alça de acesso da Praça Cívica com a Avenida 84. O trabalho será feito em conjunto com a Saneago, sem acréscimo no valor da obra.

Desta forma, o cruzamento das ruas 84 e 82 será interditado, assim como o anel interno da Praça Cívica, entre as ruas 83 e 85. Ao longo de um período com previsão de durar quase um mês, haverá ao mesmo tempo a finalização dos detalhamentos de pavimento, inclusive calçadas.

A orientação para os condutores é de que fiquem atentos às sinalizações nos arredores do local, buscando por rotas alternativas. O aplicativo Waze já recebeu notificação e detalhou o trecho dos desvios. Além disso, agentes da SMM estarão nesses pontos, dando indicações para os condutores.

Até o dia 10 de julho, o tráfego deve ser liberado completamente. A construção das quatro estações de embarque e desembarque do BRT na Praça Cívica começará em julho, e será concluída até setembro.

A pessoa responsável por traçar os mapas com os desvios na Praça Cívica estava em voo no momento em que o Diário do Estado entrou em contato com a SMM. Caso o mapa seja enviado, atualizaremos esta matéria. De qualquer forma, como mencionado, o Waze já está com as devidas atualizações.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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