Com preços em alta, Goiânia é a capital com o segundo maior aumento do aluguel

Preço de imóveis em Goiânia lidera aumento no país

Os preços dos aluguéis no Brasil estão em alta. Dentro dessa estatística, o Índice FipeZap realizou um cálculo levando em conta 11 capitais do País. Entre elas, Goiânia aparece com o segundo maior aumento da lista, apresentando uma variação acumulada de 31,23% em um espaço de 12 meses. A cidade fica atrás apenas de Florianópolis (SC), com variação de 33,36%.

Os preços de aluguel em Goiânia e no Brasil

De acordo com o Índice FipeZap, o aumento dos preços médios de aluguel no Brasil foi de 1,61% em fevereiro. Pegando a alta acumulada dos últimos 12 meses, o percentual chega a 17,05%. No entanto, seis das capitais que estiveram em análise tiveram números maiores.

Além de Florianópolis e Goiânia, as cidades que ficaram com altas acumuladas maiores do que a média nacional foram: Curitiba (24,17%), Belo Horizonte (21,73%), Fortaleza (21,32%) e Rio de Janeiro (19,71%). Por outro lado, Recife (16,11%), São Paulo (15,14%), Salvador (14,96%), Porto Alegre (12%) e Brasília (8,94%) tiveram aumentos abaixo da média nacional.

Entre as justificativas por trás dos aumentos de preços, se destacam a recomposição de preços após negociações mais brandas durante a pandemia e a variação dos indexadores de aluguel. Além disso, a maior demanda por imóveis de boa localização para locação, sobretudo nos principais centros empresariais, também contribui para o fator.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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