Com previsão de mais frio, Prefeitura de Goiânia entrega cobertores

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Com previsão de mais frio, Prefeitura de Goiânia entrega cobertores

A Prefeitura de Goiânia realizou, na tarde desta quarta-feira, 14, entrega de cobertores para os 15 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os 11 Núcleos de Assistência Social (NAS) do município. A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), tem como objetivo a preparação para a chegada de frente fria na capital goiana nos próximos dias.

Na sede da Sedhs, localizada no Setor Aeroporto, os coordenadores das unidades de CRAS e NAS receberam os cobertores, que serão redistribuídos para as pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas por essas instituições. “A medida visa fornecer suporte às famílias já cadastradas, durante o período de baixas temperaturas, garantindo-lhes condições adequadas para enfrentar o frio”, afirmou a titular da Sedhs, Maria Yvelônia.

Além das famílias que são assistidas pelas unidades de assistência social em Goiânia, a ação vai beneficiar, ainda, pessoas em situação de rua acompanhadas pelas equipes de abordagem da Sedhs que, em escala de plantão, distribuirão cobertores. Atualmente, mais de 1,8 mil pessoas encontram-se em situação de extrema vulnerabilidade na capital, e todas elas serão beneficiadas.

“Essa ação de distribuição de cobertores representa um marco nas ações estruturais e emergenciais que visam atender as populações vulneráveis de todas as cinco regiões da capital”, observa a secretária Maria Yvelônia, ao acrescentar que a iniciativa também reforça o compromisso da administração municipal em buscar soluções para a problemática da população em situação de rua, por meio da integração entre diferentes órgãos e instituições sociais.

Durante a cerimônia, a primeira-dama Thelma Cruz ressaltou a importância de ações como essa para garantir o bem-estar das pessoas em situação de vulnerabilidade. “Estamos trabalhando para oferecer suporte e assistência às pessoas que mais precisam, especialmente em momentos de baixas temperaturas. Essa entrega de cobertores é um passo importante para garantir um mínimo de conforto e proteção às pessoas em situação de rua”, afirmou a primeira-dama.

Em nome dos coordenadores das unidades de assistência social, a responsável pelo Cras Novo Mundo, Margareth Maria de Oliveira, lembrou que, com a chegada iminente da frente fria, é essencial que medidas como essa sejam tomadas para minimizar os impactos das baixas temperaturas sobre aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. “A distribuição dos cobertores demonstra um esforço conjunto para enfrentar o desafio e garantir que ninguém fique desamparado durante as condições climáticas adversas na nossa cidade”, frisou.

Relação de Cras em Goiânia

  • Baliza – Rua BL-11, Conjunto Baliza
  • Canaã – Rua Langendofer, Vila Nova Canaã
  • Capuava – Rua Borba Gato, Bairro Capuava
  • Cerrado – Rua Flor da Noite, Jardim Cerrado III
  • Curitiba – Avenida JC-22, Jardim Curitiba II
  • Floresta – Avenida da Conquista, Bairro Floresta
  • Isaura – Rua 09, Vila Isaura
  • Novo Mundo – Praça Washington Luiz, Jardim Novo Mundo
  • Colorado/Primavera – Avenida do Contorno, Jardim Colorado
  • Real Conquista – Rua RC-10, APM 10, Residencial Real Conquista
  • Recanto das Minas Gerais – Rua SR-01, Chácara 07, Recanto das Minas Gerais
  • Recanto do Bosque – Rua RB-20, APM 26, Residencial Recanto do Bosque
  • Redenção – Rua R-07, esquina com Alameda Jardim Botânico, Vila Redenção
  • União – Rua U-47, Vila União
  • Vera Cruz – Avenida Leopoldo de Bulhões, Conjunto Vera Cruz II

Unidades de NAS em Goiânia

  • Aroeiras – Avenida das Aroeiras, Jardim das Aroeiras
  • Aruanã – Rua AP-04, Conjunto Residencial Aruanã II
  • Esplanada dos Anicuns – Rua São Gotardo – setor Esplanada dos Anicuns
  • Finsocial – Rua VF-42, Praça 31, Vila Finsocial
  • Goiá – Rua Padre Benedito Dias, Bairro Goiá
  • Guanabara – Rua GB-19, Jardim Guanabara II
  • Novo Horizonte – Avenida Maurício Gomes, Vila Novo Horizonte
  • Oriente Ville – Rua Dr. Ronan Rodrigues Silva, setor Oriente Ville
  • Parque Atheneu – Rua 2012, Parque Atheneu
  • Pedro Ludovico – Praça Central, setor Pedro Ludovico
  • Santo Afonso – Rua Princesa Isabel, Vila Aurora Oeste

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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