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Com Professor Weslei e Nildinha, PSOL lança chapa ao Governo de Goiás

Última atualização 29/07/2018 | 17:09

“Essa temática será fortemente utilizada na campanha do Psol, afinal, a vice-candidata Erenilda já foi vítima desse tipo de situação”

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) lançou na manhã deste domingo (29), os candidatos da legenda às eleições de 2018. A sigla ainda definiu, por votação unânime, que não vai fazer alianças políticas para o pleito. O nome de Professor Weslei Garcia, que já havia sido lançado como pré-candidato, foi confirmado para a disputa ao Governo de Goiás. Ao seu lado, como vice, está Erenilda, popularmente conhecida Nildinha. Fabrício Rosa, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), concorrerá a uma cadeira no Senado Federal.

Ao todo, o PSOL pretende lançar oito candidatos a deputados federais e outros 40 para concorrer a cadeiras estaduais. Estes, porém, só terão os nomes divulgados após a inscrição das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Um dos temas abordado por Weslei foi o trabalho escravo em Goiás. Segundo ele, que não citou nomes, um dos pré-candidatos ao governo “tem esse perfil”. “Essa temática será fortemente utilizada na campanha do Psol, afinal, a vice-candidata Erenilda já foi vítima desse tipo de situação”. Nesse contexto, Nildinha, assentiu e completou. “Ainda existe trabalho escravo no Brasil em que a gente vive”.

Como presidente da Associação Eco dos Agricultores e Agricultoras Familiares do Projeto de Assentamento Vista Alegre de Cristalina (Aecocris), a vice na chapa também revelou ter sofrido racismo e irá se apoiar em sua própria história para definir a bandeira de luta na campanha. Nessa seara, um dos objetivos dela é buscar políticas públicas para outros assentados com dificuldade de acesso à educação e à saúde.

“Estou ao lado da mulher contra a violência, no campo e na cidade. Também atuo em favor de crianças e adolescentes da zona rural. Nossa vida é muito largada”, reforça. Fabrício Rosa, por sua vez, ressaltou que o partido irá se posicionar também contra a militarização das escolas, a favor da educação laica, pública e de qualidade. “[Se eleito para o Senado], apresentaremos projetos no sentido de desmilitarizar a Polícia Militar, que é apresentar a PM nos mesmos moldes das polícias federais, que são eficientes e desmilitarizadas”, afirma.