Com quase 61% dos votos válidos, Caiado vê reeleição bem próxima, aponta Serpes

Com quase 61% dos votos válidos, Caiado vê reeleição bem próxima, aponta Serpes

A reeleição de Ronaldo Caiado (União Brasil) já no primeiro turno, que será realizado neste domingo, 2, parece mesmo questão de horas. Pesquisa Serpes divulgada por O Popular na noite desta sexta-feira, 30 de setembro, antevéspera do pleito, coloca o atual governador com quase 61% dos votos válidos, contra 23,9% de Gustavo Mendanha (Patriota) e 10,1% para o major Vitor Hugo (PL).

Considerados o total de votos, cenário que inclui os brancos e nulos, a frente de Caiado é de 31,8 pontos percentuais. Conforme o levantamento, ele contabiliza 52,4% da preferência do eleitorado e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia soma 20,6%. A pesquisa Serpes/O Popular, realizada entre 26 e 29 de setembro, aponta ainda que os indecisos são 10,2%. Os que devem optar por não escolher um nome são 3,4%. Foram ouvidas 801 pessoas no estado.

Entre os demais postulantes ao governo de Goiás, o deputado federal Major Vitor Hugo (PL) tem 8,7% das intenções de voto. O professor Wolmir Amado (PT) chega a 3,1% e os demais candidatos aparecem assim: Cíntia Dias (PSOL), 0,6%; Edigar Diniz (Novo), 0,4%; Helga Martins (PCB), 0,2%; Reinaldo Pantaleão (Unidade Popular) e Vinicius Paixão (PCO), 0,1%, cada.

Números

Na primeira pesquisa Serpes, divulgada no dia 16 de julho, o governador Ronaldo Caiado Caiado aparecia com 37,6% das intenções de voto. Já na seguinte, de 21 de agosto, chegava a 47,7%. Nas três últimas, sempre esteve com percentuais superiores a 50%. No levantamento divulgado nesta sexta-feira, oscilou 1,6% para cima, chegando aos 52,4% dos votos totais.

Os dois candidatos que vêm atrás do atual governador também apresentam números crescentes. Gustavo Mendanha ultrapassou os 20% pela primeira vez. Vitor Hugo partiu de 3,1% em julho e chegou ao topo na penúltima pesquisa, com 9,2%. Agora tem 8,7%. Wolmir Amado foi outro a subir, ainda que com percentuais tímidos. Ele partiu de 1% e triplicou o total com os atuais 3,1%.

A pesquisa Serpes/O Popular tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com os protocolos GO-02544/2022 e BR05224/2022.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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