Com R$ 10 bi em caixa, Goiás deve focar em obras e programas sociais

Caiado é oficializado como governador remotamente por recomendação médica

Com R$ 10 bi em caixa, Goiás deve focar em obras e programas sociais

Com pouco mais de duas semanas de mandato, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) tem os objetivos bem traçados para os próximos quatro anos em Goiás. Com foco em obras na parte de infraestrutura e programas sociais, o parlamentar reeleito almeja fazer um bom investimento dos cerca de R$ 10 bilhões em caixa. As regiões Norte e Nordeste do estado devem ganhar uma atenção especial.

Os enfoques do governo de Goiás

Depois de permanecer no cargo de governador de Goiás por quatro anos, entre 2019 e 2022, Ronaldo Caiado foi reeleito no ano passado. Ele vai continuar no posto até 2026. Para esse segundo mandato, o experiente político inicia uma gestão com as contas ajustadas a fim de realizar investimentos.

As obras de infraestrutura fazer parte crucial do planejamento, e os programas sociais de assistência também aparecem no topo da lista. Assim, será possível levar desenvolvimento para todas as partes do estado, não apenas em regiões que costumam receber mais abastecimento. É o caso da Região Metropolitana de Goiânia.

Em uma espécie de reação em cadeia, o maior desenvolvimento de regiões como o Norte e o Nordeste de Goiás podem motivar também a iniciativa privada a investir. Desta forma, a economia e o futuro do estado podem alçar novos voos no futuro.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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