Com R$ 7 milhões investidos, Caiado inaugura melhorias no HGG

O governador Ronaldo Caiado entregou, nesta quarta-feira, 6, as obras e melhorias realizadas no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), no Setor Oeste, em Goiânia. Esta unidade, referência em saúde pública, recebeu investimentos totais de cerca de R$ 7 milhões. “É um orgulho para Goiás, uma coisa que não se vê em lugar nenhum do Brasil, essa maneira de fazer medicina com excelência e humanização,” afirmou o governador.
 
Antes das melhorias, o HGG enfrentava condições precárias. “Havia uma fila ali na lateral da Rua 3 com pessoas no sol, na chuva, esperando para ver se ganhava uma senha; hoje os pacientes são atendidos de maneira confortável, no ar-condicionado e com toda uma estrutura para orientar e dar prosseguimento ao tratamento,” enfatizou Caiado.
 
Melhorias no HGG
 
Entre as principais melhorias feitas na unidade está a revitalização completa do Ambulatorio de Medicina Avancada (AMA), que não passava por reformas há uma década. Com um aporte de R$ 550 mil, o espaço teve seus 36 consultórios e o sistema de climatização reformados. Além disso, a área agora conta também com exposições artísticas, proporcionando um ambiente mais humanizado aos pacientes.
 
A primeira etapa das obras, iniciadas em novembro do ano passado, foi concluída com a entrega de 19 apartamentos, totalizando 49 novos leitos, sendo 23 destinados à clínica médica e 26 à clínica cirúrgica. O investimento nessa fase inicial foi de R$ 4,8 milhões.
 
Investimento e Modernização
 
Durante a visita às instalações, o governador Ronaldo Caiado elogiou o trabalho da diretoria da unidade e destacou o investimento do Estado na modernização e ampliação do hospital, transformando-o em referência para a rede estadual. “É esse o modelo que eu cobro do meu secretário de Saúde, para que a gente amplie essa paixão pelo atendimento ao paciente junto a todos os hospitais de Goiás,” destacou Caiado.
 
Avanços Significativos
 
Outro avanço significativo do HGG é a inauguração da Agencia Transfusional, que garante suporte hemoterapico aos pacientes que necessitam de transfusões de sangue para cirurgias complexas. A nova Ala de Cuidados Paliativos também foi apresentada. Com mais de 2,8 mil pessoas atendidas desde 2018, o HGG foi a primeira unidade pública estadual a contar com estrutura exclusiva e preparada para oferecer assistência multidisciplinar de ponta a pacientes em cuidados paliativos.
 
“Tem muita coisa por fazer ainda, mas muita coisa caminhou e conseguimos atingir o que a gente fala que é um dos princípios dos mais difíceis que tem no SUS: a equidade,” pontuou o secretário estadual de Saúde, Rasivel dos Reis. “E a gente tratar diferentemente os diferentes; fazer mais para quem precisa mais. Não fazer a mais, porque é desperdício, e nem a menos, porque é um risco. Então a gente precisa fazer o exato: cuidar das pessoas como elas merecem,” completou.
 
Referência em Transplantes
 
O HGG também tem se destacado como referência em transplantes de órgãos, sendo a única unidade estadual a realizar esse tipo de procedimento complexo. Em 2022, o hospital inaugurou uma nova Unidade de Transplantes, com investimento de R$ 2,8 milhões. Com a intervenção, a capacidade de atendimento aumentou e foram implantados 32 novos leitos dedicados a transplantes de rins, fígado, pâncreas e medula óssea. Até o momento, a unidade já realizou mais de 960 transplantes renais, 57 hepáticos, 14 de medula óssea e um de pâncreas.
 
O coordenador técnico do Idtech, Marcelo Rabahi, enfatizou a responsabilidade em usar os recursos da saúde com integridade e compromisso com os cidadãos. “Muitas vezes falamos de que é o dinheiro público, mas, na verdade, é dinheiro do contribuinte, dos pacientes,” ressaltou. “Não estamos fazendo nenhum tipo de favor a eles, mas simplesmente retornando todo o direito que eles têm à saúde nesse nosso país,” finalizou.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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