Com redução, gasolina pode ficar R$ 0,20 mais barata e o diesel até R$ 0,40

No segundo dia da redução, etanol e gasolina despencam em Goiânia

Uma nova redução de preços por litro foi anunciada pela Petrobras para distribuidoras nesta terça-feira, 06. Com a medida, os litros da gasolina e do diesel devem cair 0,20 e R$ 0,40 mais baratos, respectivamente. A queda começa a valer a partir de amanhã, quarta-feira, 07.

“Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, explicou a Petrobras por meio de nota.

O litro da gasolina passa de R$ 3,28 para R$ 3,08, caindo  6,1%, enquanto o diesel vendidos para as distribuidoras cai de R$ 4,89 para R$ 4,49, equivalente a menos 8,2%. O repasse para o consumidor depende do dono do posto de combustível. O  presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto) de Goiás, Márcio Andrade explica que os empresários têm liberdade para a fixação dos preços. 

A gasolina da Petrobras estava com o mesmo preço desde 2 de setembro e o diesel desde 20 de setembro. Após sequências de quedas durante o período eleitoral, a gasolina sofreu leves reajustes para cima. O etanol tem mantido alta em 13 estados e no Distrito Federal. Em Goiás, o litro do etanol foi comercializado a R$ 3,71 na média, e a gasolina por R$ 4,97. A relação entre os preços dos combustíveis está em 74,6%, o que favorece ao bolso do consumidor o abastecimento com o derivado do petróleo.

Estratégia

O barril do petróleo ficou mais caro após redução da produção divulgada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) formada por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Líbia, Kuwait, Nigéria, Argélia, Angola, Gabão, Congo, Guiné Equatorial e Venezuela. A ideia é elevar o preço, que caiu de US$ 120 para US$ 90 devido à recessão mundial causada pela pandemia, aumento das taxas de juros norte-americanas e elevação do dólar.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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