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Com redução, gasolina pode ficar R$ 0,20 mais barata e o diesel até R$ 0,40

Última atualização 06/12/2022 | 17:54

Uma nova redução de preços por litro foi anunciada pela Petrobras para distribuidoras nesta terça-feira, 06. Com a medida, os litros da gasolina e do diesel devem cair 0,20 e R$ 0,40 mais baratos, respectivamente. A queda começa a valer a partir de amanhã, quarta-feira, 07.

“Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, explicou a Petrobras por meio de nota.

O litro da gasolina passa de R$ 3,28 para R$ 3,08, caindo  6,1%, enquanto o diesel vendidos para as distribuidoras cai de R$ 4,89 para R$ 4,49, equivalente a menos 8,2%. O repasse para o consumidor depende do dono do posto de combustível. O  presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto) de Goiás, Márcio Andrade explica que os empresários têm liberdade para a fixação dos preços. 

A gasolina da Petrobras estava com o mesmo preço desde 2 de setembro e o diesel desde 20 de setembro. Após sequências de quedas durante o período eleitoral, a gasolina sofreu leves reajustes para cima. O etanol tem mantido alta em 13 estados e no Distrito Federal. Em Goiás, o litro do etanol foi comercializado a R$ 3,71 na média, e a gasolina por R$ 4,97. A relação entre os preços dos combustíveis está em 74,6%, o que favorece ao bolso do consumidor o abastecimento com o derivado do petróleo.

Estratégia

O barril do petróleo ficou mais caro após redução da produção divulgada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) formada por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Líbia, Kuwait, Nigéria, Argélia, Angola, Gabão, Congo, Guiné Equatorial e Venezuela. A ideia é elevar o preço, que caiu de US$ 120 para US$ 90 devido à recessão mundial causada pela pandemia, aumento das taxas de juros norte-americanas e elevação do dólar.