Com temporais, alimentos ficam mais caros em Goiás

Enquanto o poder de compra no país vem caindo, conforme mostrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o preço dos alimentos não param de subir devido aos efeitos da inflação e às mudanças climáticas. Os produtos básicos, inclusive, têm sido um dos grandes inimigos do bolso do consumidor na hora de ir às compras.

Em Goiás, alimentos como hortaliças, frutas, legumes e vegetais são alguns dos produtos que registraram aumento por conta dos estragos nas plantações, que têm sofrido com o rodízio de temporais e estiagem nas últimas semanas. 

Na Central de Abastecimento do estado (Ceasa), por exemplo, alimentos como o chuchu (aumento de 140%), jiló (aumento de 75%), vagem (aumento de 60%), abacaxi (aumento de 33,3%), pepino comum (aumento de 50%) e tomate saladete (aumento de 20%), surpreendem. 

“Há perdas devido às chuvas, o que aumenta o custo de produção devido aos defensivos, fazendo com que os preços subam. Não há como prever até onde as condições climáticas podem impactar. Porém, as previsões que temos é que poderá ocorrer novas perdas durante a safra de alguns alimentos, o que pode levar a novos aumentos”, explicou o economista, Luiz Carlos Ongaratto. 

Hortaliças e frutas podem ter novo aumento 

O economista diz que as chuvas podem fazer com que o preço das hortaliças e frutas suba ainda mais. Isso porque os alimentos são sensíveis às chuvas. Ou seja, o risco da safra ser impactada é grande. 

“Uma dica para economizar é buscar sempre os alimentos da estação. Eles consomem menos defensivos, fertilizantes e possuem custo menor comparado a outros alimentos”, concluiu.

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Calendário de pagamento do Bolsa Família 2025 é divulgado; saiba quando recebe

Os cerca de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família já podem conferir a data de pagamento do programa social para o ano de 2025. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou o calendário dos benefícios, que ocorrerão nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Os pagamentos começarão em 20 de janeiro para as famílias com NIS de final 1 e terminarão em 23 de dezembro para as famílias com NIS de final 0. Em dezembro, o cronograma é antecipado em cerca de uma semana devido ao Natal. Esse escalonamento ajuda a organizar e facilitar o acesso aos benefícios para todos os beneficiários.

Confira o calendário:

Calendário Bolsa Família 2025

Atualização de Dados no CadÚnico

Para evitar a perda do benefício, o MDS recomenda que cada beneficiário atualize os dados dele e da família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada 24 meses. Após a aprovação do pacote de corte de gastos, o processo exigirá biometria. A pessoa responsável pela família deve ir a um posto de atendimento socioassistencial, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único, apresentando os documentos de cada pessoa da família e comprovando a renda domiciliar.

Para estar habilitada a receber o Bolsa Família, a família deve ter uma renda de no máximo R$ 218 mensais por integrante que vive na mesma casa. Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico. O cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios. Desde março de 2023, o Governo Federal garante um repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família.

Adicionais e formas de recebimento

O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, garantindo a alimentação da criança. Além disso, o Bolsa Família oferece um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Os pagamentos podem ser feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Quem tiver dúvidas sobre o Bolsa Família pode ligar no Disque Social, no número 121, ou acionar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, por meio do número 111. Os beneficiários também podem consultar os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas virtuais.

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