Última atualização 07/02/2023 | 12:28
Enquanto o poder de compra no país vem caindo, conforme mostrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o preço dos alimentos não param de subir devido aos efeitos da inflação e às mudanças climáticas. Os produtos básicos, inclusive, têm sido um dos grandes inimigos do bolso do consumidor na hora de ir às compras.
Em Goiás, alimentos como hortaliças, frutas, legumes e vegetais são alguns dos produtos que registraram aumento por conta dos estragos nas plantações, que têm sofrido com o rodízio de temporais e estiagem nas últimas semanas.
Na Central de Abastecimento do estado (Ceasa), por exemplo, alimentos como o chuchu (aumento de 140%), jiló (aumento de 75%), vagem (aumento de 60%), abacaxi (aumento de 33,3%), pepino comum (aumento de 50%) e tomate saladete (aumento de 20%), surpreendem.
“Há perdas devido às chuvas, o que aumenta o custo de produção devido aos defensivos, fazendo com que os preços subam. Não há como prever até onde as condições climáticas podem impactar. Porém, as previsões que temos é que poderá ocorrer novas perdas durante a safra de alguns alimentos, o que pode levar a novos aumentos”, explicou o economista, Luiz Carlos Ongaratto.
Hortaliças e frutas podem ter novo aumento
O economista diz que as chuvas podem fazer com que o preço das hortaliças e frutas suba ainda mais. Isso porque os alimentos são sensíveis às chuvas. Ou seja, o risco da safra ser impactada é grande.
“Uma dica para economizar é buscar sempre os alimentos da estação. Eles consomem menos defensivos, fertilizantes e possuem custo menor comparado a outros alimentos”, concluiu.