Com Tiago Silva como capitão novamente, Brasil enfrenta o México

Esta é a segunda Copa seguida que o Brasil e México se enfrentam em partida pela principal competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa). As duas seleções entrarão em campo hoje (2), às 11h, na Cosmos Arena, em Samara para decidir que passa para as quartas de final. O treinador Tite, quer a Seleção Brasileira com forte chegada no ataque.

A mesma postura ofensiva foi prometida pelo técnico do México, o colombiano Juan Carlos Osório, conhecido do torcedor brasileiro por ter dirigido o time do São Paulo. “Não ficaremos plantados lá atrás, esperando. Os atacantes brasileiros são bons demais para este ser o plano correto. Estamos firmes na ideia de ter pelo menos quatro ou cinco jogadores de ataque”, disse.

Na Copa de 2014, no Brasil, as seleções brasileira e mexicana empataram em 0 a 0 na terceira rodada do Grupo A, no Castelão, em Fortaleza. Naquela ocasião, o destaque do México foi o goleiro Ochoa, que fez defesas importantes.

Ochoa estará em campo nesta segunda-feira, no gramado do Estádio de Samara, e, mais uma vez, terá Neymar pela frente. Ele prometeu uma exibição tão boa quanto a que fez há quatro anos no Brasil. O México terá ainda o volante Héctor Herrera e o atacante Peralta, que estiveram na decisão, contra o Brasil, no torneio de futebol da Olimpíada de Londres, em 2012, vencida pelos mexicanos por 2 a 1, com dois gols de Peralta.

A seleção brasileira já enfrentou a equipe mexicana quatro vezes em Copa do Mundo, todas em fases de grupos. Foram três vitórias (1950, 1954 e 1962) e um empate (2014). Nos quatro jogos, o time verde e amarelo não sofreu um gol sequer.

Para o jogo de hoje, Tite decidiu manter Fágner na lateral direita e Felipe Luís na lateral esquerda, repetindo a escalação de início do jogo contra a Sérvia, vencida pela Seleção Brasileira por 2 a 0. “Tá confirmada a equipe! Será a base da equipe, com a entrada de Filipe Luís”.

Danilo, que já se recuperou da lesão na região do quadril, ficará no banco. Sobre Marcelo, Tite informou que conversou com o jogador sobre suas condições físicas. “Falei com o Marcelo. Numa situação normal, ele jogaria. O que não pode é o técnico colocar um atleta em situação de insegurança num jogo desse. Eu disse a ele como é legal ter um cara que foi para o campo, ele quer participar. Isso mostra sua responsabilidade, seu comprometimento, mas me foi colocado que ele teria 45 ou 60 minutos de tempo de segurança. Não posso num jogo decisivo”, disse.

A presença de laterais mais defensivos e em melhores condições físicas mostra a preocupação do treinador brasileiro pelas jogadas de lado do campo da equipe mexicana, principalmente pelo lado esquerdo, com Lozano, jogador veloz e de muita técnica, responsável pelo gol do México na vitória por 1 a 0 contra a Alemanha, na fase de grupo.

Tite fez também uma análise da participação de Neymar no jogo contra os sérvios “Ele jogou muito, muito bem contra a Sérvia. Ele fez tudo que pedimos taticamente, defendendo lá atrás e procurando o gol, o drible e correndo com a bola”. O treinador definiu que Thiago Silva vai usar a braçadeira de capitão do time na partida contra o México.

O zagueiro destacou a importância de manter a concentração durante o jogo a fim de evitar jogadas erradas. “Agora a gente tem que errar o menos possível. Um erro pode custar caro, uma eliminação. Toda concentração é válida para ficarmos mais dentro do jogo o possível. É um jogo difícil. Pelo o que o México apresentou na primeira fase, mereceu estar aqui. Como nós também merecemos! Acredito que será um grande jogo, e que a gente possa fazer o nosso melhor e merecer a classificação, diante desse grande adversário”

Tite deverá escalar o Brasil com: Allison; Fagner, Miranda, Thiago Silva e Felipe Luís; Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus.

Osório colocará o México em campo com: Ochoa; Álvarez, Ayala, Salcedo e Gallardo; Guardado, Herrera e Layún; Vela, Lozano e Chicharito Hernández.

A partida terá como árbitro central o italiano Gianluca Rocchi, auxiliado pelos compatriotas Elenito Di Liberatore e Mauro Tonolini.

Em sua história, o Brasil e México já se enfrentaram 39 vezes, com 22 vitórias do Brasil, dez do México e sete empates.

(Agência Brasil)

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Mergulhadores retomam buscas na ponte entre Maranhão e Tocantins

Mergulhadores da Marinha e do Corpo de Bombeiros retomaram, na manhã deste sábado, 28, a busca por desaparecidos após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O trabalho foi suspenso ontem, 27, devido ao risco de desabamento do que sobrou da estrutura da ponte, que caiu no último domingo, 22.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, após a chegada e instalação de equipamentos de precisão, verificou-se estabilidade na estrutura existente, permitindo a retomada dos trabalhos de busca. “Ressaltamos que o monitoramento da estrutura está sendo feito de forma contínua”, afirmou a autarquia.

As ações estão sendo feitas por equipes de mergulho em uma profundidade que varia de 20 a 60 metros.

A Petrobras e a Transpetro disponibilizaram um robô e equipes técnicas para ajudar nas buscas por vítimas da tragédia. Novos equipamentos da Marinha também chegaram nesta sexta-feira, 27, entre os quais, uma câmara hiperbárica e o regulador de mergulho independente, que tem o suprimento de ar feito por mangueiras que chegam à superfície. Com isso vai ser possível realizar o trabalho por um período maior.

São nove os mortos e oito os desaparecidos com o colapso da ponte. Uma pessoa foi resgatada com vida.

Hoje, a Marinha corrigiu o número de mortes, informando que, após a identificação do corpo encontrado no final do dia de ontem, 27, foi concluído que se tratava de uma das pessoas desaparecidas após a queda da ponte.

Na quinta-feira, 26, os mergulhadores localizaram os caminhões que transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico a uma profundidade de cerca de 35 metros no Rio Tocantins. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu um parecer técnico de que não há risco de contaminação da água e informou que testes continuarão sendo realizados.

O Dnit informou que uma força-tarefa se encontra na região em apoio à população, com a contratação de balsas para a travessia do rio, e no trabalho de apuração das causas da queda da estrutura. O governo federal destinará mais de R$ 100 milhões para as obras de recuperação e retirada dos escombros.

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