Com UPAs sobrecarregadas, Aparecida atende suspeitas de gripe e dengue em todas as UBS’s

A partir desta quarta-feira, todas as 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Aparecida de Goiânia passam a atender pessoas com sintomas de gripe e de dengue. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a medida pretende desafogar UPAs e CAIs, que tiveram aumento de 32% nos atendimentos do último fim de semana.

De acordo com a SMS, entre 25 e 26 de dezembro, os atendimentos saltaram de uma média de 2.350 para mais de 3.100.

Nos últimos dias, pacientes têm relatado horas de espera nas unidades, com filas que incluem idosos, crianças e, segundo relatos, pacientes com câncer. Segundo a SMS, 40% dos pacientes atendidos no fim de semana não são de Aparecida de Goiânia, mas de cidades próximas, inclusive da Região Metropolitana de Goiânia.

Confira vídeo que uma moradora enviou ao DE. Ela esperou horas na UPA Brasicon, no último domingo:

Atendimento nas UBSs de Aparecida

Nos casos de pacientes com sintomas de gripe, dengue zika vírus e chikungnya, o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde será por livre demanda, sem restrição de bairros. O atendimento é de 8h às 17h.

Nesse sentido, os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo, coriza, prostração, dores musculares e nas juntas.

Transmissão comunitária da ômicron

No início desta semana, Aparecida confirmou a transmissão comunitária da ômicron, nova variante da Covid-19. Nenhum dos moradores infectados com a nova variante da Covid-19 está internado no momento. Eles têm entre 17 e 82 anos de idade.

A confirmação da transmissão comunitária é feita quando não se pode identificar onde o paciente contraiu o vírus. Nesse sentido, a SMS não conseguiu rastrear um dos 22 casos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp