Mesmo com venda proibida, cigarro eletrônico é sensação entre os jovens

Vapers: apesar dos riscos, consumo de cigarros eletrônicos cresce no Brasil

Seja nas ruas, portas de escola, bares, tabacarias e festas, eles deixam uma fumaça branca e densa, com um cheiro que nada lembra os cigarros comuns, devido ao aroma saborizado. De boca em boca, recebem diversos nomes: vape e pod são os mais comuns. E, mesmo com venda proibida no Brasil, os cigarros eletrônicos são populares entre os jovens e até mesmo adultos.

Para as pessoas de menor idade, o vape pode ser a porta de entrada para o tabagismo, fazendo com que a pessoa possa vir a travar uma batalha contra a dependência química da nicotina. Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o líquido que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal.

Eles aquecem a nicotina em vez da combustão dos cigarros comuns. Na fumaça do tradicional, há alcatrão, que contém produtos químicos potencialmente cancerígenos, e monóxido de carbono, que aumenta a chance de enfarte e dificulta o transporte de oxigênio das células.

Já o aerossol do dispositivo pode conter substâncias nociva. Por vezes, no lugar da nicotina, o aparelho é usado para vaporizar outras drogas, como maconha. Para a pneumologista, Roseliane de Souza Araújo, o eletrônico tem uma toxicidade do que a do cigarro convencional, por causa da forma de produção do aerossol.

“O cigarro eletrônico surgiu como uma promessa de ajudar pessoas que era viciadas em cigarro a parar de fuma, mas ele fez com que pessoas que não tinham contato com o tabagismo, começassem a ter contato com o produto por meio do equipamento. Além disso, o cigarro eletrônico fez com que novas doenças que nunca haviam sido vistas antes surgissem, fazendo com que alguns pacientes perdessem o pulmão. O produto fez também com que doenças pré-existentes se agravassem, a exemplo da asma”, explicou.

Combate

Em Goiânia e região metropolitana, o dispositivo se camufla na mão dos usuários, que usam o aparelho livremente. Em algumas tabacarias, os aparelhos e essências tomam as prateleiras. Algumas lojas em que o Diário do Estado percorreu, o preço do vape varia de R$ 180 a R$ 499. Já as essências, que podem ter vários sabores, são vendidas a partir de R$ 35. O comprador tem a opção de buscar na loja física ou pagar a taxa de entrega. Durante as conversas, os vendedores se quer perguntaram a idade do repórter, que cai entre nós, não parece ser velho.

Brincadeiras à parte, vale lembrar que no Brasil, em 2009, proibiu por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar, que além dos cigarros incluem os produtos de tabaco aquecido.

Para combater a prática, o Goiás conta com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), tanto municipal quanto estadual.

“As empresas e tabacarias que comercializam o vape sabem que é proibido, portanto, estamos intensificando a fiscalização para tirar de uma vez por todas esses produtos ilegais de circulação. A empresa que for pega comercializando esses produtos pode ser multada. A multa varia de R$ 700 a R$ 11 milhões, a depender do porte da empresa e da quantidade de produtos apreendidos”, explicou o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael.

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Goiás tem alerta de tempestade com ventos de até 80 Km/h e chuvas intensas

Nesta quinta-feira, 26, Goiás deve ser marcada por tempestades e ventos intensos, alertam os meteorologistas. As previsões indicam que as chuvas poderão ser acompanhadas de ventos que alcançarão velocidades de até 80 km/h, exigindo atenção redobrada da população. Segundo a o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), as chuvas devem atingir todas as região goianas.

Esses alertas são emitidos devido às instabilidades atmosféricas que favorecem a formação de pancadas de chuva, especialmente durante a tarde e à noite. É importante estar ciente da possibilidade de raios e rajadas de vento fortes, que podem causar danos significativos.

Tempestades

Cidades como Rio Verde, Jataí e Itumbiara, no sul goiano, devem registrar chuvas de 10mm a 15mm. As temperaturas devem permanecer entre 19ºC e 31ºC, com umidade entre 60% e 95%.

Já no leste goianos, as cidade de Catalão, Luziânia, Formosa e Cristalina devem registrar chuvas médicos de 12 a 20 mm. As temperaturas devem ficar entre 17ºC e 32ºC e a umidade relativa do ar permanecer até 95%.

No oeste goiano, as chuvas devem atingir os municípios de Iporá, Aruanã, Caiapônia e Doverlândia podem registrar até 22mm de chuva, com as temperaturas variando entre 19ºC e 33ºC.

Goiânia e Anápolis, no centro goiano, tem previsão para pancadas de chuva isoladas, com temperaturas entre 19ºC e 30C, e a umidade do ar podendo chegar em 95%.

Precauções necessárias

Os moradores devem tomar precauções para minimizar os riscos durante as tempestades. Recomenda-se evitar se abrigar debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Também é indicado não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, que podem ser afetadas pela força dos ventos.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão preparados para atender às ocorrências e fornecer orientações necessárias. Para emergências, ligue para 199 (Defesa Civil) ou 193 (Corpo de Bombeiros) para obter apoio confiável.

As chuvas intensas têm o potencial de causar alagamentos, estragos em plantações e corte de energia elétrica. Portanto, é crucial que a população esteja atenta e siga as recomendações dos órgãos competentes para garantir a segurança de todos.

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