Comando de Operações reforça segurança em Goiás

O Governo de Goiás determinou a implantação de mais 12 bases operacionais do Comando de Operações de Divisas (COD), da Polícia Militar, ainda este ano, completando 24 unidades em atuação no Estado. A força especializada de segurança é responsável pela fiscalização nas divisas do território goiano com outros estados. Vão receber as novas bases os municípios de Águas Lindas de Goiás, Aporé, Catalão, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Minaçu, Montividiu, Niquelândia, Porteirão, Serranópolis e Sanclerlândia. As 12 já existentes estão sediadas em Britânia, Cabeceiras, Campos Belos, Caçu, Chapadão do Céu, Corumbaíba, Goiânia, Itumbiara, Jataí, Uruaçu, Piranhas, Porangatu, Posse e São Miguel do Araguaia.

O trabalho intensivo do COD, de março de 2016 até março deste ano, resultou na apreensão de 14.089 ou aproximadamente 14 toneladas de drogas ilícitas. No período foram feitas vistorias em 6.939 veículos, recuperadas cargas roubadas no valor de aproximadamente R$ 1 milhão e de aproximadamente R$ 2,5 milhões em mercadorias contrabandeadas (entrada ilegal no país). Nesses doze meses também foram apreendidos mais de R$ 600 mil, procedentes de roubo em instituições financeiras,  307 pessoas presas em flagrante e recapturados 49 foragidos da Justiça.

Criado em 20 de abril de 2012, o COD completa em 2017 cinco anos de efetivo combate à criminalidade, atingindo índices nunca alcançados na apreensão de drogas e armas (tráfico doméstico e internacional), contrabando de pneus e de  cigarros, descaminhos e contrabandos diversos, combate intensivo à atuação de associações criminosas de roubo a instituições financeiras, dentre várias outras ocorrências como recaptura de foragidos da justiça, recuperação de veículos furtados/roubados, intervenções para estabilização de crises em presídios etc.

“Na busca de maior eficiência e agilidade em nossas atividades, o COD ainda implementou no mês de fevereiro deste ano a fiscalização com cães”, conta o comandante do COD, tenente-coronel Márcio Vicente. Ele explica que os animais são devidamente treinados para encontrar, por meio do faro, qualquer tipo de substância de entorpecente. As bagagens, assim como os veículos de passeio e de carga, estão sendo fiscalizadas não só pelos policiais militares mas também pelos cães. “Esse trabalho conjunto tem demonstrado ótimos resultados em nossa atividade”, comemora.

Fonte: Goiás Agora

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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