Em 27 de janeiro de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por dengue no ano. A vítima foi um homem de 38 anos residente em Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, e estava internado no Hospital dos Servidores. Além disso, outra morte suspeita está sendo investigada pelos técnicos da pasta, enquanto os casos confirmados de dengue na cidade se aproximam de mil.

O Secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, expressou preocupação com a situação, especialmente devido ao início do verão. Ele mencionou que a pesquisa sobre o índice de infestação do Aedes aegypti na cidade está sendo finalizada e que algumas áreas, como Campo Grande, Santa Cruz e o Centro, apresentam índices acima do esperado. A proliferação do mosquito pode ser intensificada em vasos de plantas, calhas e outros locais propensos ao acúmulo de água parada.

Soranz ressaltou a importância da mobilização da população no combate ao vetor transmissor da dengue. Ele enfatizou a necessidade de medidas preventivas, bem como a vacinação de crianças de 10 a 14 anos até o dia 31 de janeiro. O secretário espera que cerca de 100 mil crianças retornem para receber a segunda dose da vacina, a fim de se protegerem efetivamente contra a doença.

O Rio de Janeiro encerrou 2024 com o maior número de casos de dengue dos últimos 10 anos, o que reforça a importância da conscientização da população e da intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Medidas simples, como eliminar locais propícios à reprodução do vetor e manter a prevenção em dia, são essenciais para prevenir a propagação da dengue e evitar novas fatalidades.

É fundamental que a sociedade esteja engajada nessa luta contra a dengue, uma vez que a doença representa um sério problema de saúde pública. A prevenção é o melhor caminho para evitar novas mortes e complicações decorrentes da infecção pelo vírus da dengue. Através do trabalho conjunto entre autoridades de saúde, profissionais e cidadãos, é possível reduzir significativamente o impacto dessa enfermidade na população.