Começa, nesta segunda, 2, greve dos servidores da rede municipal da Educação

Começa, nesta segunda, 2, greve dos servidores da rede municipal da Educação

Começa, nesta segunda, 2, greve dos servidores da rede municipal da Educação

Nesta segunda-feira, 2, os servidores da rede municipal de Educação entraram em greve. Anunciada na última sexta-feira, 29, a greve é iniciada por falta de proposta concreta por parte do Paço Municipal, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).

A greve é apenas dos administrativos da rede municipal de Educação que atuam na limpeza, os porteiros, auxiliar de secretaria, auxiliar de sala e merendeiras. Segundo o Sintego, esses profissionais são os que menos recebem de todos os servidores da Prefeitura de Goiânia.

“As crianças do município de Goiânia, graças à morosidade da prefeitura vão ficar sem alimentação, sem salas e banheiros limpos, sem porteiros/as, sem auxiliares na secretária e também nas salas de aula”, afirma nota do Sindicato.

Está marcada para próxima quarta-feira, 4, uma nova assembleia na Câmara Municipal para uma nova negociação com o Paço Municipal. O Sintego informou que aguarda uma proposta “concreta” da Prefeitura.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirma que está avaliando as demandas apresentadas pela categoria e esclarece que, por conta da redução dos repasses do Governo Federal, as projeções indicam que a arrecadação dos municípios será menor em todo País.

A Prefeitura informou, ainda, os investimentos para o quadro de servidores da educação, citando a criação do auxílio locomoção de R$300, quitação de três data-base, convocação de aprovados no concurso e a criação de uma comissão para reformular o plano de carreira da categoria.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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