Nesta segunda-feira, 2, os servidores da rede municipal de Educação entraram em greve. Anunciada na última sexta-feira, 29, a greve é iniciada por falta de proposta concreta por parte do Paço Municipal, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).
A greve é apenas dos administrativos da rede municipal de Educação que atuam na limpeza, os porteiros, auxiliar de secretaria, auxiliar de sala e merendeiras. Segundo o Sintego, esses profissionais são os que menos recebem de todos os servidores da Prefeitura de Goiânia.
“As crianças do município de Goiânia, graças à morosidade da prefeitura vão ficar sem alimentação, sem salas e banheiros limpos, sem porteiros/as, sem auxiliares na secretária e também nas salas de aula”, afirma nota do Sindicato.
Está marcada para próxima quarta-feira, 4, uma nova assembleia na Câmara Municipal para uma nova negociação com o Paço Municipal. O Sintego informou que aguarda uma proposta “concreta” da Prefeitura.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirma que está avaliando as demandas apresentadas pela categoria e esclarece que, por conta da redução dos repasses do Governo Federal, as projeções indicam que a arrecadação dos municípios será menor em todo País.
A Prefeitura informou, ainda, os investimentos para o quadro de servidores da educação, citando a criação do auxílio locomoção de R$300, quitação de três data-base, convocação de aprovados no concurso e a criação de uma comissão para reformular o plano de carreira da categoria.