Começa, nesta segunda, 2, greve dos servidores da rede municipal da Educação

Começa, nesta segunda, 2, greve dos servidores da rede municipal da Educação

Nesta segunda-feira, 2, os servidores da rede municipal de Educação entraram em greve. Anunciada na última sexta-feira, 29, a greve é iniciada por falta de proposta concreta por parte do Paço Municipal, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).

A greve é apenas dos administrativos da rede municipal de Educação que atuam na limpeza, os porteiros, auxiliar de secretaria, auxiliar de sala e merendeiras. Segundo o Sintego, esses profissionais são os que menos recebem de todos os servidores da Prefeitura de Goiânia.

“As crianças do município de Goiânia, graças à morosidade da prefeitura vão ficar sem alimentação, sem salas e banheiros limpos, sem porteiros/as, sem auxiliares na secretária e também nas salas de aula”, afirma nota do Sindicato.

Está marcada para próxima quarta-feira, 4, uma nova assembleia na Câmara Municipal para uma nova negociação com o Paço Municipal. O Sintego informou que aguarda uma proposta “concreta” da Prefeitura.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirma que está avaliando as demandas apresentadas pela categoria e esclarece que, por conta da redução dos repasses do Governo Federal, as projeções indicam que a arrecadação dos municípios será menor em todo País.

A Prefeitura informou, ainda, os investimentos para o quadro de servidores da educação, citando a criação do auxílio locomoção de R$300, quitação de três data-base, convocação de aprovados no concurso e a criação de uma comissão para reformular o plano de carreira da categoria.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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