Comércio goiano registra alta nas vendas em março, aponta IBGE

Comércio goiano registra alta nas vendas em março, aponta IBGE

O setor de comércio varejista goiano apresentou crescimento de 1,1% em março de 2023 e fechou o primeiro trimestre com alta de 1,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

A alta foi puxada pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (28,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,5%); móveis e eletrodomésticos (6,2%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,7%).

 

Em virtude do aumento de 19,3% no volume de vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, o comércio varejista ampliado apresentou alta de 2,8% em março. Por outro lado, houve queda de 11,1% nas vendas de material de construção e de 31,5% no setor de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

 

“Temos um crescimento de 1,7% do setor na comparação com março do ano passado, com destaque para as vendas de equipamentos e materiais de informática, que acumulam alta de 27,5% neste ano”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

 

Nacional

 

No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,8% e registrou resultados positivos em 23 das 27 unidades da Federação. O varejo cresceu 1,5% na média móvel trimestral; 3,2% na comparação com março de 2022; 2,4% no acumulado do ano; e 1,2% no acumulado de 12 meses.

 

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores sobre o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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