Comércio goiano registra crescimento pelo 10° mês consecutivo

O comércio goiano cresceu pelo 10° mês consecutivo em setembro, ao registrar aumento de 6%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (2,6%).

O desempenho positivo do setor varejista, que também obteve a mesma alta entre janeiro e setembro de 2024, foi influenciado pela alta nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, seguido pelas vendas em hipermercados e supermercados.

Conforme apurado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a partir da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na variação acumulada em 12 meses, o crescimento em Goiás foi de 4,6%, com resultado também influenciado pelas vendas dos mesmos produtos.

A venda de veículos, motocicletas, partes e peças, impulsionou o resultado no varejo ampliado, que atingiu crescimento de 11,6%, 9,2% nas variações acumuladas no ano e em 12 meses, e aumento de 2,6% na variação interanual.

Comércio goiano cresce mais que média nacional

O crescimento do comércio em Goiás superou a média nacional no período. O crescimento brasileiro na variação interanual foi de 2,1%, seguido por 4,8% e 3,9% no acumulado no ano e em 12 meses.

“Além de alcançar resultados acima da média nacional, o comércio goiano apresentou crescimento pelo décimo mês seguido. Esse bom desempenho é muito importante para o desenvolvimento da nossa economia”, pontua o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento do comércio varejista no país, apontando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

 

 

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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