Comércio varejista goiano cresce em relação a 2022

Comércio varejista goiano cresce em relação a 2022

O volume de vendas registrado em Goiás em agosto de 2023 subiu 1,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O destaque maior foi registrado no setor de hipermercados e supermercados, com crescimento de 9,1%, a maior alta do ano, pela segunda vez consecutiva. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (18/10).

As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação também registraram crescimento de 10,6% em agosto; seguido por artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%).

Outras atividades que apresentaram resultados positivos no mês de agosto de 2023 foram a área de veículos, motocicletas, partes e peças, que cresceu 10,1%; bem como material de construção, que apresentou sua segunda alta no ano ao expandir 7,7% na comparação com o mesmo período em 2022.

Brasil

No país, o comércio varejista ficou estável (-0,2%) em agosto, após variação de 0,7% em julho, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Já em relação a agosto de 2022, o índice de vendas cresceu 2,3%, a terceira alta consecutiva. O acumulado do ano registra crescimento de 1,6%. Nos últimos 12 meses, o volume de vendas no comércio acumulou expansão de 1,7%.

Sobre a PMC

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando mensalmente a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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