Comissão do BRT irá ouvir Fernando Cozzetti

A Comissão Especial de Investigação do BRT irá ouvir na tarde desta terça-feira (25) Secretário de Infraestrutura, Fernando Cozzetti, e o Gestor de Contratos do Consórcio BRT-Goiânia, Francisco Brandoles, para que juntos esclareçam dúvidas sobre o orçamento das obras do BRT.

A comissão, presidida pelo vereador Alysson Lima (PRB), iria ouvir o secretário Fernando Cozzetti na semana passada, mas ele pediu para adiar para essa semana por ter se reunido com o prefeito Iris Rezende (PMDB).

O vereador explicou o que irá se discutir na reunião. “Na pauta está a questão atual do BRT. O que a prefeitura está fazendo porque as obras foram retomadas. E isso foi parcialmente, integralmente? As empresas já começaram a receber a contrapartida do município que estavam paradas apenas com verbas federais?”

A obra estava orçada inicialmente em R$242 milhões. O parlamentar disse que a questão do primeiro aditivo o incomoda. Segundo ele, R$ 15 milhões foram adicionados ao orçamento do valor da obra em meio ano. Alysson afirmou que vai questionar o secretário se no orçamento da obra já está previsto novos aditivos e se a prefeitura vai conseguir entregar a obra em março de 2019.

Ele ainda comentou a respeito do prazo da obra. “Eu falei com os engenheiros responsáveis pela obra e eles me falaram que em torno de 150 trabalhadores estão nos canteiros de obras. Para a prefeitura entregar no prazo, seria necessários no mínimo 600 homens trabalhando praticamente de dia e de noite. É uma obra que está custando no mínimo R$255 milhões somados os aditivos”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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