Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe uso de celulares em escolas públicas e privadas

Nesta quarta-feira, 30, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de celulares em todas as escolas públicas e privadas do Brasil, abrangendo alunos da educação básica, fundamental e médio. A proposta, de autoria do deputado Alceu Moreira (MDB-RS) e relatada pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), estabelece que o uso dos aparelhos só será permitido em atividades pedagógicas, com a autorização do professor, ou em casos de acessibilidade, como no caso de alunos com deficiência que utilizam tecnologias assistivas.

O projeto, que estava em tramitação desde 2015, ganhou nova atenção após o Ministério da Educação indicar a necessidade de limitar o uso de celulares nas escolas. O relator expressou preocupação com a saúde mental dos alunos, ressaltando que a proibição visa proteger as crianças e adolescentes de potenciais problemas relacionados ao uso excessivo de eletrônicos, como a nomofobia — o medo de ficar sem o celular. O projeto também prevê que as escolas devem oferecer espaços de escuta e acolhimento para alunos que apresentem sofrimento psíquico e treinamento para professores sobre a detecção e prevenção de problemas relacionados ao uso excessivo de dispositivos.

O apoio do governo federal foi destacado, com o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmando que a iniciativa é essencial para dar limites ao uso de celulares e favorecer a socialização entre os estudantes. Países como França, Holanda e China já possuem legislações semelhantes que restringem ou proíbem o uso de celulares nas escolas.

Após a aprovação na Comissão de Educação, o projeto seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovado, será encaminhado ao Senado. O governo e especialistas esperam que as novas regras sejam implementadas o mais rapidamente possível para beneficiar a educação e o bem-estar dos alunos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Calendário de pagamento do Bolsa Família 2025 é divulgado; saiba quando recebe

Os cerca de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família já podem conferir a data de pagamento do programa social para o ano de 2025. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou o calendário dos benefícios, que ocorrerão nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Os pagamentos começarão em 20 de janeiro para as famílias com NIS de final 1 e terminarão em 23 de dezembro para as famílias com NIS de final 0. Em dezembro, o cronograma é antecipado em cerca de uma semana devido ao Natal. Esse escalonamento ajuda a organizar e facilitar o acesso aos benefícios para todos os beneficiários.

Confira o calendário:

Calendário Bolsa Família 2025

Atualização de Dados no CadÚnico

Para evitar a perda do benefício, o MDS recomenda que cada beneficiário atualize os dados dele e da família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada 24 meses. Após a aprovação do pacote de corte de gastos, o processo exigirá biometria. A pessoa responsável pela família deve ir a um posto de atendimento socioassistencial, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único, apresentando os documentos de cada pessoa da família e comprovando a renda domiciliar.

Para estar habilitada a receber o Bolsa Família, a família deve ter uma renda de no máximo R$ 218 mensais por integrante que vive na mesma casa. Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico. O cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios. Desde março de 2023, o Governo Federal garante um repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família.

Adicionais e formas de recebimento

O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, garantindo a alimentação da criança. Além disso, o Bolsa Família oferece um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Os pagamentos podem ser feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Quem tiver dúvidas sobre o Bolsa Família pode ligar no Disque Social, no número 121, ou acionar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, por meio do número 111. Os beneficiários também podem consultar os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas virtuais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp