Comissão da Câmara revoga medalha de Assad concedida por Lula: atualizações sobre a queda do líder sírio

A Comissão da Câmara revogou a medalha concedida por Lula a Assad em 2010. Os deputados votaram a favor de anular a Ordem do Cruzeiro do Sul que foi concedida por Lula ao líder deposto da Síria. A revogação do decreto foi realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, no dia 11 de dezembro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto em 2010, durante seu segundo mandato na presidência. A anulação da medalha foi proposta por Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) em 2018 e foi pautada nesta quarta-feira.

A decisão da comissão agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A iniciativa de revogar a medalha foi relatada pelo deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) na comissão. Valadares destacou que al-Assad não atendia aos critérios exigidos pela Ordem do Cruzeiro do Sul. O Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul é considerado a mais alta condecoração atribuída a cidadãos estrangeiros, em reconhecimento à nobreza, honra e caráter do homenageado. É uma forma de o governo brasileiro reverenciar estrangeiros que tenham realizado grandes feitos pelo país.

As notícias sobre a queda de Assad na Síria não param de surgir. Rebeldes sírios recentemente queimaram o túmulo do pai de Bashar al-Assad como parte dos conflitos em curso. Além disso, os rebeldes anunciaram um governo de transição após a queda de Assad, e Israel aproveitou a situação para destruir a capacidade militar da Síria. A situação na região continua sendo acompanhada pela comunidade internacional. Se tiver interesse em receber notícias do DE, você pode acessar o canal de notícias no Telegram e ficar por dentro de tudo. Acompanhe as atualizações sobre essa e outras questões importantes no cenário global.

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Velório das vítimas do ataque ao MST em Tremembé: investigações em andamento.

Velório das vítimas do ataque a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, interior de São Paulo, está marcado para acontecer na manhã deste domingo.

O incidente resultou na morte de dois homens e deixou seis pessoas feridas no assentamento Olga Benário. Os feridos foram encaminhados aos hospitais de Taubaté e Tremembé para receberem os cuidados necessários.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o ataque, com o acompanhamento do Ministério da Justiça. O ministro Paulo Teixeira condenou o ataque, classificando-o como “gravíssimo”.

Valdir do Nascimento de Jesus, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28, foram baleados e faleceram no local. As outras seis vítimas foram levadas para atendimento médico em hospitais da região.

Apesar do velório estar agendado para o próximo dia, os corpos das vítimas ainda não foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML).

O crime ocorreu no assentamento Olga Benário, que é regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Cerca de 45 famílias vivem no local, de acordo com informações do Movimento dos Sem Terra.

A investigação está sendo conduzida como homicídio e tentativa de homicídio, com a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública para que a Polícia Federal instaure um inquérito. O ministro Paulo Teixeira reiterou a gravidade do episódio.

Seguindo os desdobramentos do caso, a Polícia Militar de São Paulo reforçou o policiamento na região afetada e a Polícia Federal enviou uma equipe para acompanhar as investigações em andamento. Essa é mais uma tragédia envolvendo conflitos em terras destinadas à Reforma Agrária.

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