Comissão da Previdência dos Militares faz novo debate na quarta

Tomaz Silva/Agência Brasil

Comissão Especial da Previdência dos Militares, que analisa o PL 1645/19, realiza mais uma audiência pública nesta quarta-feira (11). Desta vez, o debate foi proposto pelos deputados do PT Carlos Zarattini (PT-SP), João Daniel (PT-SE), Odair Cunha (PT-MG), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Beto Faro (PT-PA) e Jorge Solla (PT-BA).

Militares, por força da legislação, vão para a reserva remunerada e seguem à disposição das Forças Armadas, ou são reformados, momento em que são definitivamente desligados.

O projeto aumenta, dos atuais 30 para 35 anos, o tempo de trabalho necessário para que os integrantes das Forças Armadas possam requerer esses benefícios. Na transição, cria pedágio de 17% do que faltar para os que estão em atividade.

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
– um representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);
– o vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip), Márcio Humberto Gheller; e
– o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques.

A audiência está marcada para as 15 horas, em plenário a definir.

Audiências anteriores
Na semana passada, a comissão ouviu soldados, cabos, sargentos e subtenentes, além de policiais militares e bombeiros militares. O primeiro grupo disse que será prejudicado com a reestruturação das carreiras prevista na proposta. Já os policiais e bombeiros militares defenderam a inclusão das categorias na reforma.

Uma emenda apresentada à comissão garante a policiais militares e bombeiros, que são estaduais, direitos semelhantes aos dos militares federais.

Agência Câmara Notícias

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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