Comissão de Constituição e Justiça aprova aumentos salariais para prefeito e vereadores de Manaus em 2025

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Manaus aprovou, nesta quarta-feira (4), dois projetos de lei da Mesa Diretora que propõem aumentos salariais de 29,60% para o prefeito reeleito, David Almeida, e de 37,32% para os vereadores no mandato de 2025 a 2028. A Câmara não divulgou o quórum de aprovação dos projetos na CCJ.

Agora, as matérias seguem para o plenário e devem ser votadas já na próxima, uma vez que os parlamentares entrarão de férias no início da segunda quinzena do mês. Se os textos forem aprovados pelos 41 vereadores da cidade, as mudanças que entrarão em vigor em 2025 serão as seguintes: para o Prefeito, o salário atual de R$ 27 mil passará para R$ 35 mil. Já para os Vereadores, o salário atual de R$ 18.991,69 será alterado para R$ 26.080,98.

O texto do PL 468/2028, que propõe o aumento dos salários do prefeito e vice, também prevê reajustes nos vencimentos dos membros do primeiro e segundo escalões do Executivo Municipal. O Vice-prefeito, que recebe atualmente R$ 26 mil, passará a receber R$ 32 mil. Os Secretários Municipais, com salário atual de R$ 17,1 mil, terão o novo salário proposto de R$ 27 mil. Já os Subsecretários, que recebem R$ 15,3 mil, passarão a ganhar R$ 22 mil.

Segundo a proposta da Mesa Diretora, o reajuste salarial dos parlamentares municipais está vinculado ao dos deputados estaduais. Os vereadores aproveitaram a oportunidade após a aprovação de um aumento para os deputados estaduais para propor o reajuste em seus próprios salários. O limite máximo dos subsídios é de 75% do subsídio dos deputados estaduais, e a despesa total não pode ultrapassar 5% da receita municipal, conforme justificativa do PL que propõe o aumento do salário dos vereadores. Com a aprovação na CCJ, os projetos agora seguem para votação no plenário da Câmara Municipal de Manaus, onde será definido o futuro dos aumentos salariais para prefeito e vereadores da cidade.

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Investigação aponta intoxicação alimentar em morte de cavalos no Amazonas: 22 equinos já foram vítimas, suspeitas de feno contaminado.

Ao menos 22 cavalos perderam a vida no Amazonas desde 1º de janeiro, apresentando sintomas semelhantes que levantaram suspeitas de intoxicação alimentar por feno contaminado. A investigação teve início após a morte de dez cavalos na capital entre sábado (4) e segunda-feira (9). A mãe do dono dos animais relatou as mortes atribuídas à intoxicação em um haras em Manaus.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou o ocorrido na manhã de quinta-feira (9), apontando para a possível causa das mortes como sendo a intoxicação alimentar. Os casos foram registrados no Haras da Nilton Lins e em uma chácara no bairro Tarumã, ambas em Manaus, além de duas mortes em Presidente Figueiredo. Outros cavalos doentes também foram reportados, mas sem divulgação da quantidade.

Guilherme Torres, delegado adjunto da PC-AM, destacou a possibilidade de intoxicação decorrente do fornecimento de alimentação por uma empresa não identificada. A investigação envolveu a verificação das condições de produção, armazenamento e distribuição do feno, além da realização de necropsias nos animais e análise do alimento suspeito em busca de substâncias tóxicas.

As ações em curso incluem a realização de perícia nos locais das mortes, a notificação e oitiva dos proprietários dos animais e demais responsáveis pelos haras, além da análise minuciosa dos pontos de fornecimento da alimentação. A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas seguem no esforço conjunto de investigação.

Donos de cavalos do Haras da Nilton Lins foram impactados pelas mortes e doenças dos animais, com casos de rápido emagrecimento e falta de apetite. Medidas de tratamento com soro foram adotadas, mas a morte de mais seis equinos foi registrada até terça-feira (7). A Universidade Nilton Lins, responsável pelo haras, afirmou agir rapidamente ao identificar os sintomas nos animais, visando proteger o restante e controlar a situação.

Os relatos de enterros irregulares dos cavalos mortos no terreno do Haras Nilton Lins causaram revolta entre os donos, que denunciaram a falta de critérios sanitários. Imagens mostram os animais sendo deixados em covas no local. As investigações seguem para esclarecer os fatos e responsabilidades diante da trágica situação envolvendo a morte de cavalos em Manaus.

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