Comissão de Ética do Corinthians oficializa afastamento de Romeu Tuma Jr após dois meses: Reviravolta no clube.

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Dois meses depois, a Comissão de Ética do Corinthians oficializou o afastamento de Romeu Tuma Jr. A decisão, proferida em reunião no dia 9 de abril, foi protocolada somente nesta sexta-feira, agitando ainda mais o conturbado ambiente político do clube.

Quase dois meses após votar o afastamento liminar de Romeu Tuma Jr da presidência do Conselho Deliberativo do Corinthians, a Comissão de Ética do clube oficializou a decisão nesta sexta-feira. Em ofício encaminhado à secretaria do Conselho Deliberativo, o relator do caso, conselheiro Mário Mello, pede que seja cumprida a decisão tomada em 9 de abril, de suspender Romeu Tuma Jr de seu cargo.

O motivo da demora para oficializar a decisão não foi comunicado. Desde que a punição foi votada pela Comissão de Ética, Romeu Tuma Jr conduziu importantes reuniões do Conselho do Corinthians, como a que reprovou as contas de 2024 e a que determinou o afastamento de Augusto Melo da presidência do clube, na última segunda-feira.

A decisão de afastar Tuma ocorreu após denúncias apresentadas pelo presidente do clube, Augusto Melo, e pelo conselheiro Roberto Willian Miguel, conhecido como Libanês. Foram três votos a um pelo afastamento preventivo de Tuma, com o presidente da comissão se abstendo.

Tuma é acusado de comandar o Conselho de forma parcial e prejudicar a imagem do Corinthians com declarações públicas. A maioria dos membros da Comissão de Ética entendeu que, se Tuma continuasse no cargo, tais danos seriam perpetuados. A defesa de Tuma alegou que não há previsão estatutária para tal afastamento.

Os conselheiros a favor do afastamento liminar foram Mario Mello Junior, Paulo Juricic e Ronaldo Fernandez Tomé, com a única oposição de Rodrigo Vicente Bittar. Tuma ainda não se manifestou sobre o assunto, mas a tendência é de que ele ingresse com ação na Justiça comum para tentar retornar ao cargo.

O ge conduziu tentativas de contato com Romeu Tuma Jr e aguarda sua resposta para atualizar a reportagem. O caso ainda será julgado pela Comissão de Ética, com a possibilidade de Tuma apresentar novos argumentos. Ao final do processo, a decisão final precisará ser referendada pelo plenário do Conselho Deliberativo.

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