Como escolher o melhor tipo de alongamento para antes e depois do treino

A preparação para um treino vai além de escolher os exercícios que você vai realizar. É essencial pensar também em como começar e terminar suas sessões. O alongamento desempenha um papel crucial nesse processo, ajudando a aquecer os músculos, aumentar a flexibilidade e reduzir o risco de lesões. Além disso, ele contribui para um desempenho melhor ao facilitar movimentos que exigem flexão, contração e tração.

De acordo com Whitney Houlin, personal trainer e diretora de treinamento da WeGym, o hábito de alongar antes e depois do exercício é determinante para a eficácia do treino atual e para os próximos. Incorporar técnicas de alongamento dinâmico e estático na rotina pode trazer resultados mais consistentes e ajudar a superar platôs na jornada fitness.

Alongamentos dinâmicos e estáticos: como funcionam

O alongamento dinâmico é caracterizado por movimentos que levam as articulações a toda sua amplitude, promovendo maior flexibilidade. Já o alongamento estático envolve manter uma posição fixa por alguns segundos, podendo ser ativo, quando usa a força de outros músculos para manter a postura, ou passivo, quando utiliza a gravidade ou ferramentas externas.

O que alongar antes do treino?

Embora haja estudos conflitantes sobre os benefícios do alongamento estático antes do treino, muitos especialistas têm enfatizado as vantagens do alongamento dinâmico para preparar o corpo. Essa técnica ativa os músculos e simula os movimentos que serão realizados durante o exercício.

Dr. Mario Mejia, fisioterapeuta, recomenda dedicar de cinco a dez minutos a alongamentos dinâmicos antes de qualquer treino. Movimentos como a caminhada de prancha com rotação de tronco e afundos alternados são exemplos eficazes para ativar músculos e melhorar a amplitude de movimento.

E após o treino?

Após a atividade física, o foco deve ser no alongamento estático. Ele ajuda o corpo a retornar ao estado de repouso, normalizando a frequência cardíaca e promovendo a recuperação muscular. Além disso, reduz a rigidez e aumenta a elasticidade dos músculos, diminuindo a chance de dores pós-treino.

Entre os alongamentos recomendados estão a posição do pombo, para flexores do quadril e glúteos, e alongamentos específicos para isquiotibiais, panturrilhas e quadríceps. É indicado manter cada posição por 15 a 30 segundos, repetindo de duas a quatro séries.

Incorporar os alongamentos certos na rotina pode melhorar não apenas o desempenho, mas também a longevidade dos treinos, permitindo que o corpo se adapte e evolua de forma saudável.

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China enfrenta surto de HMPV cinco anos após a pandemia de COVID-19

Cinco anos após a pandemia de COVID-19, a China enfrenta um novo surto de metapneumovírus humano (HMPV), um vírus respiratório que provoca infecções com sintomas semelhantes aos do coronavírus. O aumento de casos tem causado preocupação, especialmente em províncias do norte, onde o sistema de monitoramento de infecções respiratórias detectou a alta disseminação do HMPV, principalmente entre crianças com menos de 14 anos.

Imagens de hospitais superlotados circulam nas redes sociais, gerando temor entre a população. Autoridades locais ainda não declararam oficialmente um estado de emergência, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não confirmou a ocorrência de uma nova epidemia. No entanto, o metapneumovírus humano é considerado altamente contagioso e está sobrecarregando os sistemas de saúde, segundo especialistas.

O HMPV pertence à família Pneumoviridae, que inclui o vírus sincicial respiratório (VSR), sarampo e caxumba. Ele foi identificado pela primeira vez em 2001 e é conhecido por causar infecções do trato respiratório superior e inferior, como bronquite e pneumonia. A transmissão ocorre pelo contato com secreções de tosse ou saliva de pessoas infectadas, além de superfícies contaminadas.

Sintomas e grupos de risco

Os sintomas incluem tosse, febre, congestão nasal, dor de garganta e dificuldade para respirar, semelhantes aos da gripe e da COVID-19. Embora, na maioria dos casos, a doença desapareça em poucos dias com cuidados simples, como repouso e hidratação, pacientes mais vulneráveis podem desenvolver complicações graves. Crianças pequenas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aquelas em tratamento para câncer ou recuperação de transplantes, estão entre os mais suscetíveis.

Prevenção e tratamento

Atualmente, não há vacina nem tratamento antiviral específico para o HMPV. Medidas preventivas seguem as mesmas práticas amplamente divulgadas durante a pandemia de COVID-19: lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar o rosto, desinfetar superfícies e manter distância de pessoas doentes. Para alívio dos sintomas leves, medicamentos vendidos sem prescrição médica podem ser utilizados.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos relataram recentemente um aumento nos casos de HMPV no país, chamando atenção para a importância de maior conscientização sobre o vírus. Especialistas reforçam que o monitoramento constante e as medidas preventivas são essenciais para conter sua disseminação, especialmente durante os meses de inverno e primavera, quando o vírus circula com mais intensidade.

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