Como está a saúde dos seus rins?

O Dia Mundial do Rim, este ano, é lembrado no dia 12 de março, e tem como tema central “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina!”. O objetivo da campanha, coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia é reduzir o impacto da doença renal, chamar atenção da população sobre os fatores de risco e estimular cuidados com a saúde dos rins.

Beatriz Carvalho, médica nefrologista do Grupo América, que faz parte do Sistema Hapvida, explica que a doença renal crônica é uma perda progressiva e irreversível da função renal. Hoje é considerada uma epidemia e um problema de saúde pública, em que o número de portadores só aumenta.

“As causas mais comuns de doenças renais são a hipertensão arterial sistêmica (pressão alta) e o diabetes mellitus. Mas também há por cálculos renais, infecções urinárias de repetição, uso abusivo de anti-inflamatórios, entre outros”, complementa a médica do América.

No começo, a doença renal crônica não tem sintomas. A doutora Beatriz ressalta que “a pessoa pode perder 90% da função renal sem perceber. Por isso a prevenção e a detecção precoce são essenciais, pois permitem controlar o avanço da doença e a necessidade de tratamentos mais complexos. Os exames de urina e sangue podem detectar o início da doença. No entanto os tratamentos atuais são as diálises (filtragem do sangue por outros meios) ou o transplante (que depende de um doador compatível), e devolvem parte da qualidade de vida do paciente”.

Todos nós sabemos que os rins são os dois órgãos importantes do corpo humano e responsáveis pelo controle do volume de água do corpo. “Eles filtram o sangue para retirar as impurezas e produzem hormônios, substâncias que ajudam no controle da pressão arterial, na renovação das células do sangue e na absorção de nutrientes (cálcio, por exemplo) dos alimentos que ingerimos”, finaliza a nefrologista do América. Então é muito importante cuidar bem deles e as dicas de prevenção são:

1 – Mantenha-se em forma e pratique atividade física regularmente;
2 – Controle o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar o diabetes;
3 – Monitore sua pressão arterial;
4 – Mantenha sua alimentação saudável e evite o sobrepeso;
5 – Mantenha-se hidratado, tomando líquidos não alcoólicos;
6 – Não fume;
7 – Não tome remédios sem orientação médica;
8 – Consulte um médico regularmente para verificar a situação dos seus rins.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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