Como os lockdowns estão voltando com tudo no Natal e Ano Novo

A Inglaterra chega agora no seu nível máximo de restrições durante a pandemia. O que até agora havia atingido o nível 3, subiu para o 4º estágio. O novo confinamento deve afetar 20 milhões de pessoas e a decisão do governo está prevista para perdurar pelo menos até a vacinação “generalizada”.

Neste domingo, 20, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, justificou o novo lockdown de Londres e de parte da Inglaterra com a nova cepa do coronavírus, que ele descreveu como “fora de controle”.

“Devemos retomar o controle, e a única forma de fazer isso, restringir os contatos sociais”, declarou para a Sky News. “Teremos que lidar com isso durante os próximos dois meses”, admitiu. Depois do anúncio da Inglaterra, feito pelo primeiro primeiro ministro Boris Johnson, outros países da Europa também anunciaram novos decretos de lockdowns.

A Suíça decretou o fechamento de locais como shoppings e restaurantes por um mês. Na Alemanha, apenas os serviços essenciais podem funcionar. Já a França vive sob toque de recolher, em que todos devem ir para suas casas até as 20h. Áustria e Suécia também fecharam estabelecimentos comerciais.

Na Itália, o governo impôs quarentena total no Natal e no Ano Novo. Todos os bares e restaurantes estarão fechados, e as pessoas só podem sair de casa para visitar amigos nas vésperas de feriado, como em 24 de dezembro. Detalhe: uma visita por dia, em região próxima, com limite de duas pessoas e até as 22h da noite.

Católicos tradicionais, os italianos deverão presentar certificação de deslocamento para participarem das missas no Natal, para provarem que as igrejas estão próximas de onde vivem. Que fim de ano!

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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