Como tratar a insônia?

Como tratar a insônia?

Em entrevista ao jornal Diário do Estado médica especialista em cardiologia e médica do esporte, Dra. Ana Elisa Crepaldi, falou sobre como tratar insônia, que consiste na dificuldade adormecer ou de manter-se dormindo.

A especialista falou sobre a importância de dormir nos horários certos. “Nós temos uma produção endógena de hormônios e fatores que acontecem durante o período do sono, existe o momento certo para isso, na verdade o sono é dividido em quatro etapas. N1, N2, N3 e R.E.M que é quando você sonha. Todas essas fases são importantes para o nosso descanso, às vezes a luz que acende durante a madrugada para ir ao banheiro atrapalha o sono. A gente tem o hormônio, a melatonina, que diminui ao longo da idade, e é necessária para o sono”, informa.

“A gente sabe que as pessoas que trabalham a noite, saiu um estudo sobre enfermeiras, têm risco aumentado até para câncer de mama, para o caso das mulheres que tem privação de sono, autora a parte hormonal, metabolismo. A gente precisa fazer o máximo possível para diminuir esse prejuízo de trabalhar a noite”, acrescenta a especialista.

A médica acrescenta quem pode, é importante ter o cochilo da tarde. “Quem pode descansar meia hora a tarde ajuda muito. Antes de tomar medicamento, o mais importante é organizar sua rotina, realizar atividade física, que melhora a qualidade de sono”, relata.

Ela acrescentou que após organizar a rotina, exercícios e alimentação é que define quais suplementos pode ser utilizado. “A valeriana é um bom medicamento, com doses com prescrição médica. Ela consegue induzir sono com maior facilidade, com resultados efetivos. Tem menos efeito colateral, utilizado antes de um medicamento controlado”, afirma.

Em relação a alimentação, ela explica que depende da rotina do paciente. “Tem paciente que diz que a melhor refeição é o jantar porque janta em família, existe uma parte social ai. Mas a refeição pode ser equilibrado e individual para cada paciente. Mas a noite uma refeição mais tranquila, pois digestão atrapalha o sono, faz um chá. Não mexer com telas azuis como, celular, televisão, tablet, que atrapalha o sono”, informa.

Assista a entrevista completa:

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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