Companhia de energia recolhe 4 toneladas de fios soltos em postes de Rio Preto: operação realizada pela CPFL notifica empresas responsáveis

Concessionária de energia elétrica remove 4 toneladas de fios soltos em postes de Rio Preto neste ano

Empresas de internet, telefonia e TV a cabo, responsáveis pelo cabeamento, foram notificadas.

1 de 2 Companhia de Energia recolhe fios e cabos soltos em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Reprodução / TV TEM

Neste ano, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) recolheu quatro toneladas de fios e cabos que estavam soltos em postes em São José do Rio Preto (SP). De acordo com a concessionária, o cabeamento pertence a empresas de internet, telefonia e TV a cabo.

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Quando cortado ou solto, além da poluição visual, o cabo também oferece risco à população.

Antes de realizar a operação para remover os fios, a CPFL notifica as empresas e estabelece o prazo de 60 dias para que elas regularizem a situação. Em casos de descumprimento, elas são autuadas.

De acordo com a companhia, de janeiro a novembro deste ano foram emitidas 7.100 notificações e aproximadamente 4 toneladas de materiais soltos foram removidos dos postes. Neste mês, 39 operadoras foram notificadas.

Esta semana, em apenas quatro dias, a CPFL recolheu 500 quilos de fios e cabos que estavam soltos em postes na região central da cidade. O trabalho é realizado até o dia 20 de dezembro.

Cada poste tem capacidade para atender até cinco empresas, que precisam de autorização da concessionária para realizar a instalação.

No entanto, algumas são clandestinas e também usam os locais para realizarem instalações irregulares.

2 de 2 Companhia de Energia recolhe fios e cabos soltos em São José do Rio Preto (SP) — Foto: Reprodução / TV TEM

Após serem recolhidos, os cabos são encaminhados para a CPFL onde permanecem por duas semanas até que as operadoras realizem a remoção.

Apesar dos postes pertencerem a companhia de energia elétrica, é responsabilidade das empresas de telefonia, internet e TV a cabo realizarem a manutenção periódica dos fios que ficam soltos.

O morador que se deparar com essa situação pode entrar em contato com a CPFL pelo telefone 0800 10 1010.

Empresa faz operação para recolher cabos soltos de postes em Rio Preto

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Policial da DE é preso após adolescente de 16 anos ser baleada em abordagem em SP. Velório e enterro marcados no Cemitério de Guaianases.

Adolescente de 16 anos que morreu baleada em abordagem da DE é velada em SP; policial foi preso

O corpo da adolescente Victoria Manoelly dos Santos, de 16 anos, que morreu na madrugada de sexta-feira (10) durante uma abordagem policial na Zona Leste de SP, está sendo velado no Cemitério Público de Guaianases. O velório começou às 21h. O enterro está marcado para este domingo (12).

Segundo as testemunhas, Victoria e o irmão Kauê, de 22 anos, estavam com a mãe e alguns amigos em frente a um bar, na rua Capitão Pucci, em Guaianases, quando um rapaz passou correndo fugindo de alguns policiais que haviam sido acionados para uma ocorrência de roubo.

Em seu depoimento, Kauê contou que um dos policiais voltou e começou a questioná-lo e a irmã. Durante a discussão, o PM o agarrou pela gola da camiseta, apontou a arma para o seu rosto e acertou uma coronhada na sua cabeça. A arma disparou e acertou Victoria.

Já o PM disse que, ao abordar os dois irmãos, Kauê estava com as mãos na região da cintura e que o rapaz deu um tapa na sua mão para tentar se esquivar. Nesse momento, segundo o policial, sua arma disparou e atingiu a região próxima ao ombro da adolescente.

A mãe dos dois, que estava ali na hora, disse que o filho dizia ao policial não ter relação com a suspeita de roubo. “Só ouvi o tiro, e minha filha jorrando sangue”, contou Vanessa Priscila dos Santos.

Desolada, Vanessa estava inconformada com a situação. “Meu filho não deve nada pra Justiça, não deve nada. Só que tem passagem, né? O erro dele. Tudo isso. Queria tanto que esse tiro fosse em mim, como eu queria, Senhor!”.

Depois de prestar depoimento como testemunha, Kauê foi liberado.

Tiro que matou jovem de 16 anos saiu de arma de DE

Neste sábado (11), a Justiça converteu em preventiva a prisão do sargento da DE Thiago Guerra, de São Paulo, apontado como o responsável por atirar contra a adolescente.

Na decisão, o juiz diz que “trata-se de apuração de crime grave de homicídio que teria sido cometido por agente do Estado treinado para enfrentamento de situações dessa natureza, mas que acabou colocando a sociedade em risco ao descumprir as diretrizes da Polícia Militar, colocando fim à vida de uma adolescente”.

Segundo a Polícia Civil, após analisar as imagens da câmera corporal do policial, o tiro que matou a adolescente de 16 anos saiu da arma do sargento pós ele dar uma coronhada no irmão dela.

O caso está sendo registrado no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista. O irmão da vítima permanece detido na delegacia, mas a polícia não foi informado o motivo da prisão.

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