Companhia projeta realizar transplante de cabeça em até uma década e revela detalhes do procedimento

Companhia projeta realizar transplante de cabeça em até uma década e revela detalhes do procedimento

A BrainBridge, uma startup de neurociência e engenharia biomédica, revelou um vídeo detalhando os planos para realizar transplantes de cabeça com o auxílio da inteligência artificial (IA) nos próximos 10 anos.

O biólogo molecular e diretor da empresa, Hashem al-Ghaili, enfatizou que a tecnologia da BrainBridge tem como objetivo ultrapassar os limites da ciência médica e oferecer soluções inovadoras para pacientes com condições potencialmente fatais.

“Nossa tecnologia promete abrir portas para tratamentos que salvam vidas que eram inimagináveis há apenas alguns anos”, acrescentou.

A ilustração digital da empresa mostra sua máquina de IA realizando o transplante de cabeça com sucesso, garantindo uma cirurgia livre de erros humanos e degradação das células cerebrais. A promessa é de resultados tranquilos e uma recuperação mais rápida, utilizando robôs cirúrgicos de alta precisão para reconstruir o rosto do paciente.

Com esta nova tecnologia, os pacientes podem manter suas próprias memórias, consciência e habilidades cognitivas, o que pode ser especialmente útil para aqueles que sofrem de doenças como paralisia, câncer, Alzheimer, Parkinson, entre outras.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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