Compesa interrompe Tramo Sul do Sistema Jucazinho em Caruaru: mais de 20 bairros afetados

Compesa suspende operação do Tramo Sul do Sistema Jucazinho; mais de 20 bairros
de Caruaru são afetados

Paralisação do sistema ocorreu às 6h desta quinta-feira (26) para conserto de um
vazamento identificado na noite do último dia (25) em trecho de adutora de
Jucazinho, de grande porte, localizado em Cumaru.

A DE divulgou que foi necessário suspender a operação do Tramo Sul do
Sistema Jucazinho, nesta quinta-feira (26), para serviços de manutenção
emergencial. A paralisação do sistema ocorreu às 6h para conserto de um
vazamento identificado na noite da última quarta-feira (25) em trecho de adutora
de Jucazinho, de grande porte, localizado em Cumaru.

Os serviços de reparo estão previstos para durar oito horas. Os técnicos da
DE esperam concluir o conserto da tubulação às 14h desta quinta-feira.A
ocorrência afeta o município de Bezerros com queda na vazão da
água distribuída, podendo ocorrer desabastecimento em setores da cidade, além
dos condomínios às margens da BR-232, entre Bezerros e Gravatá.

Em Ameixas (distrito de Cumaru) e Riacho das Almas, o
abastecimento será suspenso. Em Caruaru, ficarão sem água os
bairros Salgado (parte baixa), Cidade Jardim, São João da Escócia (parte baixa),
Rendeiras (parte alta), São José, Luiz Mariano, Serranópolis, Luiz Gonzaga,
Res. Neuza Garcia, Loteamento Mirante do Vale, Luar do Sabia, Prédios MRV (Jardim dos
Ipês, Alecrins, Coqueiros, Acauã), Portal do Sol, Fernando Lyra, Terras Alpha e Mix
Mateus, Juriti, Parque da Cidade 3 e UFPE, Além das localidades do segundo distrito, Malhada
de Barreira Queimada, Cachoeira Seca e Rafael (lado rei da das Coxinhas).

Após a conclusão dos serviços, o Tramo Sul do Sistema Jucazinho terá a sua
operação retomada. Após todos os procedimentos operacionais, incluindo o período
necessário para o enchimento da adutora, que precisa ser gradual, será iniciado
o processo de regularização da distribuição de água de acordo com o calendário.

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Raiva Humana: Mulher Mordida por Sagui Está Sedada e em Respiração Assistida no Recife

Raiva humana: mulher mordida por sagui está sedada e respira com ajuda de aparelho, diz médica

A paciente, de 56 anos, infectada com raiva humana, encontra-se sedada e respirando com auxílio de aparelhos no Hospital Oswaldo Cruz, localizado em Santo Amaro, região central do Recife.

O estado de saúde da mulher diagnosticada com raiva humana é grave, necessitando de ajuda respiratória, conforme informado pela médica responsável pelo caso. É importante destacar que este é o primeiro caso de raiva registrado em Pernambuco após 8 anos. A paciente está sob os cuidados da equipe médica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), situado em Santo Amaro, Recife.

Ana Flávia Campos, médica intensivista do Huoc, explicou que o vírus foi transmitido por um animal silvestre, um sagui, o que potencializa a agressividade do vírus. A paciente permanece sedada, em monitoramento constante, a fim de identificar precocemente possíveis complicações decorrentes da doença.

A mulher é natural de Santa Maria do Cambucá, mas foi mordida pelo sagui na mão esquerda em novembro de 2024. Apesar de ter buscado atendimento na época, a paciente não seguiu o tratamento indicado, o que levou ao agravamento dos sintomas quase um mês depois. Desde 31 de dezembro, a mulher está internada no Huoc, após ser transferida da cidade onde reside.

A raiva humana é uma doença letal, sendo essencial buscar assistência médica diante do contato com animais potencialmente transmissores do vírus. A profilaxia é fundamental para evitar complicações associadas à doença.

A raiva humana é causada pelo vírus Lyssavirus, presente em morcegos hematófagos. A transmissão ocorre pelo contato com saliva e secreções de mamíferos infectados, como cães, gatos, macacos, bovinos, porcos e morcegos. A prevenção é realizada por meio da vacinação em humanos e animais de estimação.

No Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana, causados principalmente por mordidas de cães, morcegos e primatas não humanos. A vacinação é essencial para prevenir a doença, cujos sintomas podem surgir após um período de incubação. É importante buscar ajuda médica rapidamente ao entrar em contato com animais suspeitos de transmitir a raiva.

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