Complexo aquático de Piracicaba é interditado novamente por vazamentos e infiltrações: saiba mais sobre a situação crítica do local

Piscinas com infiltração e maquinário com vazamentos: veja como está o complexo
aquático interditado em Piracicaba

Local esteve fechado por dois anos para reformas, reabriu em 2022, e agora
voltou a ser interditado por problemas estruturais. Piscinas sofrem com
rachaduras, vazamentos e abandono.

Após dois anos de reformas, complexo aquático de Piracicaba fecha novamente

Vazamentos e infiltrações estão entre os problemas existentes no Complexo
Aquático Dr. Samuel de Castro Neves, em Piracicaba (SP). Nessa
quarta-feira (8), a prefeitura informou que o espaço voltará a ser interditado
após dois anos de reformas, devido aos problemas.

A produção da EPTV, afiliada da TV Globo, esteve no interior do complexo nesta
quinta-feira (9) e registrou os diversos problemas existentes na estrutura, não
só das piscinas, mas também na casa de máquinas e no resto do prédio.

Ao subir as escadas que dão acesso ao complexo das piscinas, é possível ver que
a situação de abandono se espalha. Duas piscinas desativadas ocupam o local,
acumulando água, sujeira e com partes destruídas.

Ao lado das piscinas abandonas, estão as que passaram por reforma recentemente.
Na parte dos trampolins, na borda da piscina, existe um desnível causado por uma
rachadura.

Em um espaço próximo à piscina deveria funcionar uma casa de máquinas após o fim
da reforma, mas o local está desativado, sem máquinas, e com acúmulo de água
parada fruto de vazamentos.

A equipe teve acesso à casa de máquinas. No local, as paredes mostram sinais de
vazamento e bolor, com água acumulada no chão. As máquinas estão todas
desativadas.

Embaixo da arquibancada da piscina principal, a situação também é de abandono.
As paredes possuem manchas causadas pelo escorrimento da água, que vaza pelo
telhado. As portas de madeira apresentam sinais de apodrecimento devido à água.

USUÁRIOS AFETADOS

O número de pessoas que fazem uso do espaço do complexo em diferentes tipos de
aulas chega a 600. Os usuários se mostram insatisfeitos com mais um fechamento e
interrupção nas atividades.

A aposentada Jade Santos foi até o local nesta quinta-feira e descobriu que não
estava sendo realizado atendimento. Ela conta que não foi dada nenhuma
alternativa de local para realizar as atividades que vão ser pausadas.

A estudante Nathália Miranda também foi surpreendida ao chegar para a aula nesta
quinta-feira.

A dona de casa Elizabeth da Silva reclama sobre a constante aparição de
problemas no complexo, fazendo com que os usuários fiquem sem as atividades.

O QUE DIZ A PREFEITURA

À EPTV, o secretário de esportes de Piracicaba, Roger Nascimento Carneiro,
informou que a pasta precisa analisar a demanda para que possa realmente atender
a necessidades dos usuários do local.

O secretário de obras, Luciano Selêncio, reforçou que o problema no local é
estrutural, principalmente de vazamento, e que pode causar perigo aos
frequentadores.

Questionado sobre um prazo para emissão do laudo, o secretário de obras informou
que está sendo priorizada a finalização em até 20 dias, para então haver uma
tomada de decisão sobre o que será feito no complexo.

MAIS UMA INTERDIÇÃO

O complexo aquático de Piracicaba foi inaugurado em 1976 e oferece aulas de
natação, hidroginástica e outras práticas aquáticas.

Em 2018, o espaço já tinha sido fechado em decorrência de vazamento na principal
e maior piscina. A reforma durou mais de quatro anos e custou cerca de R$ 1,7
milhões. Confira abaixo cronologia.

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Ataque no assentamento Olga Benário do MST em SP: Ministério lamenta e cobra justiça

O Ministério do Desenvolvimento Agrário lamenta profundamente o ataque violento que ocorreu no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Sem Terra (MST), em Tremembé, no interior de São Paulo. O ataque resultou na morte de dois homens e deixou seis pessoas feridas, conforme informações da Polícia Civil. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as autoridades continuam investigando o caso.

Em uma nota de repúdio emitida no sábado (11), o Ministério expressou solidariedade às famílias das vítimas e cobrou punição para os responsáveis pelo crime. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, entrou em contato com as autoridades de segurança pública para garantir que o crime seja devidamente investigado e os culpados sejam responsabilizados.

O assentamento Olga Benário, regularizado pelo Incra há aproximadamente 20 anos, abriga cerca de 45 famílias ligadas ao MST. Entre as vítimas fatais do ataque estão Valdir do Nascimento de Jesus, uma liderança do movimento, e Gleison Barbosa Carvalho. Os sobreviventes foram socorridos e encaminhados para hospitais da região, com um dos feridos em estado grave.

O ataque foi descrito como um crime bárbaro pelo Ministério, que reiterou seu compromisso com a reforma agrária e a segurança dos assentados. O fato de o caso seguir sem prisões ressalta a importância de uma investigação minuciosa para trazer justiça às vítimas e à comunidade atingida. A comunidade local está em estado de choque com a brutalidade do evento.

A violência no campo é uma realidade preocupante no Brasil, e episódios como esse reforçam a necessidade de proteção e apoio às famílias agricultoras. O apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário é vital para garantir que os direitos dos trabalhadores rurais sejam protegidos e que a segurança no campo seja garantida. A luta pela reforma agrária continua, mesmo diante de desafios tão graves como esse ataque.

Os moradores do assentamento Olga Benário e toda a comunidade MST merecem justiça e segurança, e cabe às autoridades responsáveis agir de forma eficaz para evitar que tais crimes se repitam. A solidariedade e apoio de toda a sociedade são essenciais para enfrentar essa situação e garantir um ambiente seguro e justo para todos os trabalhadores rurais. A luta pela terra e pela dignidade no campo não pode ser silenciada pela violência.

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