Complexos soja, carnes e açúcar têm alta nas exportações goianas em janeiro

Os derivados da soja, carne e açúcar lideraram o ranking dos produtos goianos exportados ao longo do mês de janeiro de 2024. Os dados da balança comercial são da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e foram divulgados nesta sexta-feira (16/02) pela Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, com base nas estatísticas do Ministério da Economia.

Enquanto o complexo da soja representou 30,98% do valor total de exportações (US$ 181 milhões), as carnes representaram 25,91% (US$ 151 milhões) e açúcar 7,45% (US$ 43 milhões). Em janeiro de 2023, os percentuais para os mesmos itens foram de 19,18%, 17,58% e 4,10%, respectivamente.

“Os dados positivos mostram a força da economia goiana e a boa gestão do Governo de Goiás. A SIC trabalha em busca de mais investimentos para o estado em 2024, com o compromisso de gerar emprego e renda para a população”, afirma o titular da pasta, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

Entre os municípios exportadores destacaram-se Rio Verde, com sementes, grãos e frutos oleaginosos; Mozarlândia, com a exportação de carnes; e Ouvidor de Goiás, na produção de ferro fundido e aço. Completam a lista das dez cidades que mais venderam para o exterior: Palmeiras de Goiás, Barro Alto, São Simão, Jataí, Goiatuba, Alto Horizonte e Itumbiara.

Já os principais destinos das exportações goianas foram, na sequência, China, Indonésia, Estados Unidos, Vietnã e Japão. Em valores, o volume comercializado para os cinco países soma pouco mais de US$ 284 milhões, representando quase 50% do total para o mês.

Saldo positivo

Em janeiro deste ano, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 100 milhões, apresentando valores (em dólares – FOB, quando não são considerados os custos de seguro e frete envolvidos). As exportações totalizaram US$ 584 milhões e as importações, US$ 483 milhões. No ranking brasileiro, Goiás está em 12° lugar como o estado que mais exportou em janeiro de 2024. Em relação às importações, ocupa a 11ª colocação.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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