Compras de Natal lotam camelódromos em Goiânia

Em Campinas, aumento no volume de vendas foi de 20%

Lojas lotadas de gente comprando brinquedos, eletroeletrônicos, sapatos e roupas, aproveitando que a segunda metade do 13º salário foi paga ontem. Nessa reta final até o Natal a tendência é de aumentar ainda mais o número de clientes nos camelódromos da cidade. Em Campinas, onde um dos mais tradicionais funciona, o administrador Leonardo Guerreiro estima que mais de 500 mil pessoas passem pelo local até o final dos festejos de final de ano. “Se a gente calcular que cada pessoa que entra ali gasta no mínimo 100 reais, significa dizer que as vendas aumentaram em pelo menos 20% a mais que no ano passado”.
O aumento nas vendas em ano de crise econômica é comemorado por ele. Isso porque, conforme explica, existem lojas na cidade toda, lojas de rua, em shoppings e no comércio informal. Ainda assim, comerciantes buscam o camelódromo para efetuar suas compras.
O que aconteceu neste ano de crise, conforme Leonardo Guerreiro, foi que a classe E, que ganhou poder de compra entre os anos 2010-2012, deixou de consumir. “O dinheiro da classe E hoje vai só para o pagamento de contas e alimentação”. Quem consome em ano de crise, segundo ele, são as classes A, B e C, sendo a última com mais presença no comércio popular.
Ele explica que com o pagamento do restante do 13º e com os recessos das empresas entre os dias 22 de dezembro e 2 de janeiro, os clientes devem ir às compras em massa, com toda a família, a partir de amanhã. “Não é que o brasileiro deixe as compras para a última hora. O dinheiro que é pago na última hora”, defende. Para atender este público, o Camelódromo de Campinas vai funcionar em horário especial, das 8 às 21 horas de segunda-feira a sábado e no domingo das 8 às 18 horas.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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