Comunidade kalunga ganha iluminação pública com postes sustentáveis

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) desenvolve projetos que se preocupam com a sustentabilidade e a qualidade de vida da população atendida, como o programa Casa Solar e a parceria com a ONG Litros de Luz, tem iluminação pública sustentável e econômica: os postes são feitos com garrafas plásticas, painéis solares e lâmpadas de LED.

A comunidade do Prata, a 100 quilômetros de Cavalcante, fica no extremo Norte de Goiás e é composta por cerca de 70 famílias. Em setembro de 2016, uma enchente do Rio Prata destruiu 26 casas, que foram reconstruídas pela Agehab. No início deste mês, três protótipos de postes foram instalados na comunidade, na parceria entre a Agehab e a Litros de Luz, firmada por meio de um termo de cooperação assinado em janeiro de 2016.

A ONG Litros de Luz atua com projetos com soluções de iluminação sustentável. A organização não-governamental internacional atua em mais de 20 países, possui cerca de 300 mil voluntários e instala lâmpadas diurnas, noturnas e postes em comunidades que não possuem acesso à energia elétrica ou que vivem sem luz nas casas.

Grande ação

De 3 a 10 de setembro deste ano, uma grande ação será realizada na região Kalunga: 70 postes e lampiões serão instalados na comunidade, cumprindo a meta prevista pela parceria.

Comunicação Agehab

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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