Comurg garante que não haverá demissão de servidores com terceirização da coleta de lixo 

 Comurg garante que não haverá demissão de servidores com a terceirização de serviços

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) esclarece que a terceirização dos serviços de coletas orgânica e seletiva, remoção de entulhos e parte da varrição, com início previsto para a próxima terça-feira, 23/04, não acarretará na demissão de servidores. Os 1.157 homens e mulheres que se dedicam atualmente a essas atividades tampouco serão remanejados para outros órgãos da Prefeitura, mas serão aproveitados em outras funções dentro da própria Comurg.

“Goiânia era a última capital do Brasil que ainda fazia a coleta de lixo. A terceirização vai possibilitar um salto de qualidade no serviço, uma vez que os caminhões que temos à disposição estão com problemas mecânicos por conta do tempo de uso. Nosso objetivo é garantir que a coleta passe regularmente na casa das pessoas nos dias e horários programados, evitando transtornos com o acúmulo de lixo”, afirma o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno.

O Consórcio LimpaGyn vai assumir de forma integral as coletas de lixo, remoção de entulhos, bem como parte varrição a partir do dia 23 de junho. Um acordo coletivo da Comurg definiu que os colaboradores dessas áreas serão realocados para outras tarefas relacionadas à limpeza e urbanização das vias públicas. As equipes de manutenção e poda preventiva de árvores, por exemplo, devem ser reforçadas.

“Goiânia é a cidade com mais área verde por habitante do Brasil. Nossa realidade não se assemelha a de nenhum outro lugar, são muitas árvores, e ainda assim conseguimos prestar um bom serviço. De todo modo, a chegada de novas pessoas ao time vai tornar o atendimento à comunidade mais eficiente e ágil. Todos têm a ganhar”, destaca Bueno.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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