Comurg intensifica fiscalização de descarte de resíduos em calçadas e praças de Goiânia

Agentes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) percorrem 30 bairros da cidade para reprimir o descarte irregular de lixo em vias públicas e calçadas. A ação, iniciada na segunda-feira ,27, segue até sexta-feira ,31, com a equipe de orientação e fiscalização em bairros como Vila Boa, Vila Rosa, Jardim Atlântico, Jardim América, Parque Anhanguera, Jardim Presidente, Parque Amazônia, Garavelo B, Jardim Planalto e Setor Serrinha.

Nas residências identificadas com descarte irregular de lixo em calçadas, os moradores podem receber notificação administrativa, com prazo de sete dias para remover os resíduos, conforme determina o Código de Postura do Município.

Segundo o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno, somente nos três primeiros meses deste ano foram feitas 13.447 notificações. Dessas, 2.280 foram encaminhadas para a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para providências e relatório técnico. As ocorrências são diversas, como, por exemplo, animal morto, móveis, entulhos, galhadas, lixo em lote baldio, terra em via pública, dentre outros.

O mês de fevereiro teve o maior número, com 4.749 casos notificados. O entulho proveniente de resto de construção lidera o ranking, com 5.561 metros cúbicos descartados de forma irregular. “Nosso objetivo é orientar a população para que adote nova cultura em Goiânia em relação ao descarte do lixo”, diz o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno, lembrando que as pessoas precisam entender que despejar entulhos nas calçadas e nas ruas é maléfico para a própria comunidade.

Os agentes vão passar ainda pelo Jardim Curitiba I, II, III, Bairro da Vitória, Bairro São Carlos, Vila Morais, Vila Bandeirantes, Jardim Novo Mundo, Vila Aurora, Vila Aurora Oeste, Campinas, Jardim Europa, Setor dos Funcionários, Luana Park e Lorena Park. “Quem não cumprir com a obrigação no prazo estabelecido ficará sujeito à autuação da Amma”, diz o presidente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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