Concunhada mata jovem após briga por som alto e suposta traição

Após uma briga por som alto, uma jovem foi morta ao ser esfaqueada no peito pela concunhada, em Goiânia. A Polícia Militar (PM), relata que a vítima, identificada como Emilly Victoria Pereira, de 20 anos, não gostou de uma reclamação vinda da concunhada sobre som alto. Com isso, Emilly começou a provocá-la falando sobre uma suposta traição entre ela e o namorado da acusada. O crime aconteceu na última sexta-feira, 30, em Goiânia.

Segundo o boletim de ocorrências, o som alto seria de uma festa que acontecia na casa do namorado de Emilly. Uma equipe da PM foi acionada por volta das 23h para atender a ocorrência na Avenida das Bandeiras, na Vila Mauá.

Ao chegarem no local do crime, o namorado de Emilly informou que, durante uma discussão, sua concunhada havia esfaqueado a jovem. A PM afirmou que a suspeita deu um único golpe no peito da vítima.

Apesar de o namorado ter tentado socorrê-la, ela não resistiu aos ferimentos e morreu. O óbito foi constatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com raiva, de acordo com a Polícia, o namorado de Emily tentou agredir a acusada após a agressão.

A suspeita confessou o crime aos policiais e foi presa, sendo encaminhada para a Central de Flagrantes. Se indiciada e condenada, a acusada deve responder pelo crime de homicídio doloso.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp