Concurso da PM não será cancelado, mesmo após vazamento de fotos

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Concurso da PM não será cancelado, mesmo após vazamento de fotos

O concurso da Polícia Militar (PM), que aconteceu no último domingo, 10, em Goiânia, não será cancelado. Uma candidata vazou algumas fotos dentro da sala, segurando caderno de questões e mostrando outros concursandos. No entanto, o Instituto AOCP, responsável pela organização da banca, não acredita que houve violação de sigilo.

Controvérsia no concurso da PM

Nas redes sociais, candidatos denunciaram o vazamento de fotos do concurso da PM. Com preenchimento de 1,5 mil vagas e salários de até R$ 6,3 mil, a prova ficou em xeque após uma candidata registrar detalhes da avaliação. Por isso, alguns concursandos ficaram com receio de que haveria o cancelamento da prova.

Porém, o Instituto AOCP se manifestou e tranquilizou os candidatos. “Não ocorreu nenhuma violação de sigilo das provas do concurso público que possa ocasionar a anulação das mesmas”, disse a nota.

O pronunciamento do Instituto AOCP aconteceu após a Secretaria de Estado da Administração (Sead) cobrar a apuração do vazamento das fotos e a identificação da pessoa responsável . A candidata em questão, que registrou as imagens, sofrerá a eliminação.

De acordo com o Instituto, as imagens foram feitas antes do início da prova, quando os cadernos ainda não tinham sido entregues. “Esclarecemos que não ocorreu nenhum fato que pudesse comprometer a lisura do concurso público realizado, bem como a divulgação do gabarito das provas antes do momento disposto no edital do concurso”.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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