Concurso DE Jundiaí: salários de até R$ 13,3 mil; inscrições online

DE Jundiaí abre concurso com salários de até R$ 13,3 mil; veja onde se
inscrever

Prova será aplicada pelo Indec no dia 19 de janeiro de 2025 e as inscrições
deverão ser feitas pela internet até o dia 19 de dezembro.

A DE Jundiaí (SP) está com inscrições abertas para o concurso público destinado a preencher cargos
em diversas áreas.

A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Educacional e
Capacitação (Indec) no dia 19 de janeiro de 2025 e as inscrições deverão ser
feitas pela internet até o dia 19 de dezembro.

Segundo a prefeitura, o concurso é para os cargos de Analista Contábil, Analista
de Orçamentos, Assistente Social, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico
em Segurança do Trabalho.

Os salários variam, a depender do cargo, de R$ 5.535,41 a R$ 13.321,92, além do
auxílio alimentação no valor de R$ 1,3 mil e auxílio transporte no valor de R$
440. A carga horária é de 40 horas semanais, exceto o cargo de Assistente
Social, cuja carga horária é de 30 horas semanais.

Para o cargo de Técnico em Segurança do Trabalho, são três vagas no total e o
valor da inscrição é de R$ 60. Já para os demais cargos, há uma vaga cada e o
valor da inscrição é de R$ 70. As inscrições devem ser feitas exclusivamente
pela internet.

A prova objetiva está prevista para ser aplicada no dia 19 de janeiro. Todos os
editais foram publicados na íntegra no site da DE
e do Instituto Indec.

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Queimadas em SP: 39 indiciados e 107 inquéritos abertos em 2024

Queimadas que assolaram estado de SP resultaram em 39 indiciados e 107 inquéritos instaurados

Preso em Batatais em agosto, Alessandro Arantes se tornou réu e responde na Justiça pelo crime de incêndio. Especialista explica por que é tão difícil punir culpados.

Quatro meses após um dos momentos mais críticos de 2024, quando a região de Ribeirão Preto (SP) e boa parte do estado de São Paulo foram assoladas pelas queimadas, 107 inquéritos policiais foram instaurados, resultando na identificação e no indiciamento de 39 pessoas.

As informações foram confirmadas ao De pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Desde agosto, quando os incêndios devastaram as paisagens de mais de 100 cidades do interior, 19 pessoas foram presas em flagrante e 11 tiveram as prisões preventivas decretadas.

Um dos primeiros presos no caso que investigava os verdadeiros culpados por colocar o estado em chamas, Alessandro Arantes, preso no dia 25 de agosto, se tornou réu após ser denunciado pelo Ministério Público pelo crime de incêndio.

O processo tramita na Vara Criminal de Batatais (SP) e está em fase de instrução probatória, que é quando acusação e defesa apresentam provas, testemunhas e evidências.

O De também perguntou ao MP sobre a situação de Moisés de Faria Borges, preso em Franca (SP) no dia 28 de agosto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a SSP, as investigações seguem em andamento para que a Polícia Civil possa esclarecer todos os casos.

Ao De, o Ministério Público informou que a principal dificuldade é impedir que as pessoas ateiem fogo, uma vez que 99,99% dos focos são causados pelo homem.

As penas podem variar de seis meses a seis anos de prisão, dependendo da gravidade do crime.

Em entrevista ao De, o advogado Daniel Pacheco, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, explicou que crimes de incêndio não chegam a ser julgados, mas isso não quer dizer que o culpado fique sem punição.

Para Daniel Pacheco, o grande problema envolvendo crimes ambientais, mais especificamente de incêndios, é a falta de provas. É isto que acaba gerando a sensação de impunidade.

Por conta do fogo que atingiu a região, o governo de São Paulo chegou a decretar situação de emergência em 45 cidades. O estado bateu recorde nacional, com mais de 2,3 mil focos de incêndio, no dia 23 de agosto. Mais 305 incidentes foram registrados no dia seguinte, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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