Concurso destaca beleza de moradoras da periferia; veja como participar

Concurso destaca beleza de moradoras da periferia; veja como participar

Estão abertas as inscrições para o concurso de beleza para moradoras da periferia goiana. Podem participar mulheres com idades entre 16 e 29 anos. O projeto da Central Única das Favelas (Cufa GO) é gratuito e visa valorizar a beleza das goianas e revelar talentos para o mercado da moda e o mercado publicitário.

Para participar do  Top Cufa é necessário a candidata morar em território de periferia, comunidades ou favelas. As inscrições vão até o dia 25 de julho.  Além do desfile, o evento também contará com apresentações, oficinas culturais e muita música.

As vencedoras do concurso irão ganhar o agenciamento de carreira, uma bolsa integral do curso de modelo e manequim e um book fotográfico profissional.

Desfile do concurso. (Foto: Divulgação Cufa GO)

Modalidades do concurso

O concurso de beleza tem duas modalidades abertas para as candidatas, a “Fashion”, que é  para as meninas que sonham com a carreira de modelo. E a “Street Style”, um evento comercial que tem o objetivo de valorizar a beleza feminina, revelando talentos que atendem às várias demandas para o mercado publicitário. 

Regras

É obrigatório morar em território da periferia, comunidades ou favelas. Além disso, as candidatas ainda precisam passar pelo processo de classificação, workshops de moda, cultura e estilo de vida. 

Inscrições 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas respondendo um formulário online no site da Cufa Go.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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