Concurso Guarda Civil Goiânia: Prefeitura abre 700 vagas com salário de R$ 3,7 mil

A Prefeitura de Goiânia autorizou a realização de um concurso público para o cargo de Guarda Civil Metropolitano de Terceira Classe. O edital, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) na terça-feira, 10, oferece 100 vagas para preenchimento imediato e 600 para cadastro de reserva, totalizando 700 oportunidades para os interessados em ingressar na carreira pública municipal. O salário inicial para o cargo é de R$ 3,7 mil.
 
Após a nomeação da comissão organizadora, o próximo passo do processo será a escolha da banca examinadora responsável por elaborar e aplicar as provas. A seleção da banca seguirá critérios como menor custo e compatibilidade com as necessidades específicas do concurso. Dentre os requisitos para os candidatos, destacam-se a idade entre 18 e 35 anos e a exigência de nível superior completo em qualquer área de formação.
 
O concurso seguirá as diretrizes da Lei Complementar nº 353, de 10 de junho de 2022, que regulamenta a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia. O artigo 26 da lei define as seis etapas do certame: prova objetiva, prova discursiva, avaliação médica, teste de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação profissional. A última etapa, com carga horária mínima definida pela Matriz Curricular Nacional para Guardas Municipais, exige frequência e aproveitamento satisfatórios para a aprovação final no concurso.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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