Concurso para auxiliar de autópsia da SPTC será neste domingo, 21

SPTC

Serão aplicadas neste domingo, 21, as provas objetiva e discursiva do concurso para auxiliar de autópsia de 3º classe, da Superintendência da Polícia Técnico Científica (SPTC) de Goiás. A seleção recebeu inscrições de 32.475 candidatos, que disputarão as 89 vagas ofertadas no certame – sendo 84 para ampla concorrência e cinco para pessoas com deficiência (PcD). As provas serão realizadas, a partir das 13h, nas cidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Valparaiso e Cidade Ocidental.

Os candidatos devem consultar o local de prova no site da banca organizadora, o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) – iades.com.br, e imprimir o comprovante de inscrição. O participante a um cargo na SPTC deverá comparecer ao local das provas com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o seu início, portando caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, comprovante de inscrição e documento de identidade original. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, marca‐texto ou borracha durante a realização da prova. O tempo máximo de duração do exame é de quatro horas.

Os candidatos passarão ainda por teste de aptidão física, avaliação médica, exame psicotécnico, avaliação de vida pregressa e investigação social. A remuneração inicial para o cargo é de R$ 6.353,13 para jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Perito criminal

O edital da SPTC prevê ainda a seleção para perito criminal, com 52 vagas. Para o cargo, as provas serão aplicadas no dia 18 de junho. O salário inicial é de R$ 12.247,85. Para vaga é exigido formação superior em cursos específicos, como Ciências Contábeis, Psicologia, Medicina Veterinária, entre outros.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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