Concurso para delegado: identificado mais um aprovado com fraude

A 2ª fase da Operação Porta Fechada, deflagrada pela Polícia Civil na manhã de quinta-feira, dia 4, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de condução coercitiva – sendo 9 deles de candidatos aprovados no concurso de delegado e outros 4 investigados como possíveis aliciadores. A ação visa combater fraudes no concurso para delegado em Goiás. A operação contou com cerca de 70 policiais civis.

Os mandados foram cumpridos pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rubiataba, Valparaíso, Luziânia, Gama-DF e Brazlândia-DF. Todos os envolvidos foram conduzidos para a delegacia em Goiânia.

A fraude do concurso está confirmada, tendo identificado até o momento que 13 candidatos aprovados na primeira fase do concurso foram aliciados e beneficiados pelo esquema. Além do contador que foi preso no dia da prova da segunda fase, foi identificado nesta operação, entre os primeiros colocados, outro candidato que não possui o curso de Direito.

Crimes identificados: Fraude em concurso público, estelionato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na próxima e última fase, a Polícia Civil irá apurar, identificar e responsabilizar todos os funcionários da CEBRASPE envolvidos no esquema, afirmou o delegado Rômulo Matos.

Fonte: Goiás Agora

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp